O Procurador-Geral da República, que uma ocasião auto-designou-se como a Raínha de Inglaterra (no sentido em que não manda nada -a não ser mandar destruir as provas contra Sócrates no Freeport e perseguir aqueles que se lhe opoem-), apressou-se ontem, de cima do seu pedestal, a criticar a justiça britânica, mais concretamente na incapacidade daquela em executar o mandado de detenção do vigarista ex-presidente do Benfica Vale e Azevedo, que, há perto de 3 nos, face a sucessivos recursos, anda a “passear-se por Londres”.
Este cromo, que estranhamento se mantém em funções, exemplar extraordinário do centralismo e do lobbismo clientelista que é apanágio na capital colonial, deve andar distraído, pois bastar-lhe-ia pensar numa terreola ali bem perto e noutro fulano, talvez seu amigo, de seu nome Isaltino. Afinal, este tuga também continua em liberdade à custa do mesmo artifício...
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