No dia 23 de Novembro, o francês France Soir entrevistou o ex-embaixador da Tunísia na Unesco, Mezzri Haddad. Hoje, mostra alguma decepção nos novos movimentos daquele país: "os islamitas tunisinos não cortarão a mão dos ladrões, nem sequer retirar o estatuto dos direitos adquiridos pelas mulheres como acontece nos demais países árabes. Eles não vão fechar os hóteis, mas certamente vão apelar ao turismo islâmico. Eles não vão forçar as mulheres a usar véus, mas vão exercer pressões sociais para obrigá-las. Não vão abolir o sistema educativo mas vão mudar os manuais escolares na direcção do fanatismo muçulmano. Eles não vão mudar radicalmente as leis civis e criminais mas vão trabalhar para a sua progressiva "chariatização". Em todas as áreas, política, económica, social e cultural vão promover em pequenos passos, de forma gradual, adaptações rumo ao islamismo".
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