Alguns exemplos de má despesa pública anotados pelos autores, Bárbara Rosa e Rui Oliveira Marques:
- os cinco mil euros que a Fundação Inatel pagou por uma entrevista ao próprio presidente;
- os mais de seis mil euros em catering para as reuniões de dirigentes municipais, pagos pela Câmara de Almada;
- uma festa dada pelo Governo Regional dos Açores no final da Bolsa de Turismo de Lisboa, "com bar aberto para 700 convidados";
- arranjos em jardins inexistentes, como é o caso do antigo Governo Civil de Lisboa;
- parques de estacionamento construídos há anos ainda por abrir no Cartaxo.
- não há nenhuma obra pública sem derrapagem, seja de preço ou de tempo;
- na Expo 98 e no Euro 2004 existiram "derrapagens gritantes";
- a Presidência da República, "estranhamente", não disponibiliza o seu orçamento;
- no orçamento da Madeira constam 300 milhões de euros para despesas diversas não especificadas;
- os gestores públicos visados nos relatórios do Tribunal de Contas não pagam as coimas que lhes são aplicadas;
- há uma lei de acesso aos documentos administrativos e há uma entidade, a Comissão de Acesso aos Documentos Administrativos (CADA), para zelar pelo cumprimento dessa lei, mas a própria CADA não publica o seu orçamento desde 2010.
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