Para uns, da carbonária, o dia 5 de Outubro corresponde ao da implantação (pelo crime e pelo assassinato) de um regime: a República.
O tal regime que vigora e que nos apresenta numa bandeja o desqualificar do homem lusitano, do despesismo, da perfídea, da ignorância e do retrocesso civilizacional, da perda de soberania face aos poderes económicos estrangeiros. Hoje sim, temos um presidente ineficaz, ministros de hoje e de ontem corrompidos, vigaristas. Biltres que nos entram pela casa dentro, que nos roubam e vilipendiam.
Porém, pensando bem, a data deveria ser celebrada como a fundação do nosso País. Foi no dia 5 de Outubro de 1143 que começou formalmente esta aventura colectiva que é Portugal. Inspirados pela força agregadora da Instituição Real, no respeito pelas diferenças de pensamento de cada um, soubemos abraçar um desígnio comum. Os nossos antepassados fundaram um Estado e cada geração de Portugueses é chamada a defender a existência desta nossa nação, livre e soberana.
Assim, nesta conjuntura especialmente dolorosa que pesa sobre todos, o Senhor D. Duarte, Duque de Bragança, entendeu falar aos Portugueses. No meio de todo este ruído, esta é a voz que faz sentido ouvir. Porque ela é a voz de Portugal.
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