Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

EXIGIMOS: estes manuais, centralistas e colonialistas, devem, também, ser banidos



No tempo do Estado Novo, vigorava nas escolas o regime do livro único. Isso significava que todos os alunos estudavam pelos mesmos manuais, que tinham, para além de um papel pedagógico, um uma função ideológica e doutrinadora. Eram instrumentos ao serviço do regime que exaltavam as suas virtudes e endeusavam a figura de Salazar. 

No Portugal democrático de 2017, já não há livros únicos. Ainda assim, espantosamente, há manuais escolares que continuam a servir como ferramentas de propaganda do regime nacional-benfiquista. É o caso de um livro de exercícios de gramática para o 3.º ano de escolaridade, da autoria de Maria Helena Marques e Maria Helena Rocha, publicado pela Porto Editora.

Esta fotografia foi-nos enviada por um seguidor cujo filho teve de realizar este exercício. A criança é portista e, apesar de muito jovem, teve consciência do que está em causa e sentiu-se violentada por ter de executar esta tarefa – uma atitude de certa forma subversiva que deixou o seu pai orgulhoso. Após protestos, a criança só realizou o exercício perante a perspectiva de vir a ser classificada com uma nota negativa.

Não é aceitável, num país democrático do século XXI, que um manual escolar sirva como instrumento de propaganda seja do que for – de um clube de futebol, de um partido político, de uma crença religiosa, etc. Esta fotografia é mais uma prova da asfixia nacional-benfiquista que o Estado lampiânico impõe a toda a sociedade. Que uma criança pequena tenha consciência disso e manifeste vontade de combater este estado de coisas, como foi o caso, é um motivo de orgulho e de esperança nas novas gerações de portistas e, sobretudo, de cidadãos.  [ via ]

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