É só uma desgraçada coincidência ou será a verdadeira falência da decisão governamental
Elvas - Primeira morte depois do fecho da maternidade
Perdeu bebé depois da viagem para Portalegre.
“Se não tivesse sido encerrado o serviço, esta morte podia ter sido evitada. Os 45 minutos da viagem entre Elvas e Portalegre podiam ser suficientes para salvar o bebé”, sublinhou Odete Alves, do Movimento Cívico Pró-Maternidade de Elvas.
“Perguntei se havia pessoal médico para acompanhar a grávida e responderam-me que não. Segui para Portalegre, tendo a rapariga, estudante em Elvas e a viver numa pensão, sido acompanhada apenas por uma amiga”, disse ao CM José Cardoso, bombeiro e motorista da ambulância.
Depois de 40 minutos de viagem e quando faltavam dez quilómetros para Portalegre, a parturiente começou a sentir fortes dores abdominais. Às 19h07 foi recebida nas urgências do hospital desta cidade com diagnóstico de gravidez em período expulsivo, tendo sido internada no serviço de obstetrícia. Pelas 20h15, os clínicos verificaram uma rotura prematura das membranas. A expulsão do bebé ocorreu pelas 02h00 de ontem.
Lindo, sr ministro da Saúde. 40 minutos de viagem sem acompanhamento médico. Simplesmente criminosa esta opção para as paturientes de Elvas!
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