Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Ilibado

Decisão referente ao jogo Beira-Mar-FC Porto de 18 de Abril de 2004
Pinto da Costa ilibado pela segunda vez
Sobre o presidente portista pendia a acusação de corrupção desportiva activa
ALCIDES FREIRE

Já não restam acusações de crimes de corrupção desportiva activa no processo que liga Pinto da Costa ao "Apito Dourado". Quatro meses depois de ter sido arquivado o caso referente ao jogo FC Porto-Estrela da Amadora, da temporada de 2003/04 - finda a qual os portistas se sagraram campeões nacionais e europeus -, a edição de ontem do Jornal de Notícias dá conta que o Ministério Público tomou decisão semelhante no que se refere ao encontro Beira-Mar-FC Porto da mesma época e que terminou empatado a zero. Na ronda seguinte os portistas revalidariam o título ao vencerem o Alverca, por 1-0, no Estádio do Dragão.

No que se refere ao jogo de Aveiro, à imagem do que já o DIAP havia concluído relativamente ao encontro com os amadorenses nas Antas, arbitrado por Bruno Paixão, o Procurador de Vila Nova de Gaia não encontrou provas que fundamentassem a corrupção do árbitro Augusto Duarte. Na base das suspeitas estavam dois factos: a presença do árbitro em casa do presidente portista, dois dias antes do referido jogo, e o resultado das escutas telefónicas em que o empresário António Araújo, falando com Augusto Duarte, se referia a Pinto da Costa como o "engenheiro máximo", o "número um". As incidências do jogo não evidenciaram, todavia, qualquer comportamento comprometedor do árbitro de Braga. Para Augusto Duarte trata-se igualmente do segundo arquivamento, já que o mesmo havia sucedido com as suspeitas em volta da sua arbitragem no jogo Nacional-Benfica.

Das cinco acusações a Pinto da Costa restam três: duas por tráfico de influências (relativas a decisões da Comissão Disciplinar da Liga envolvendo processos aos jogadores Deco e Maniche, ao treinador José Mourinho e ao próprio presidente portista) e uma de falsificação de documentos referente à classificação dos árbitros.

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