Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Confirmações (*)

`*) por JORGE MAIA , n' O JOGO

O último fim-de-semana serviu para confirmar duas coisas que o anterior já tinha deixado a pairar no ar, como ameaças. A primeira é que o FC Porto tem um claro problema de finalização que, por sinal, começa a afectar o resto da equipa. De facto, se em Leiria lhe faltou essencialmente fim, no caso do jogo com o Estrela da Amadora, nem princípio, nem meio. A defesa não resistiu à troca de Pepe por Ricardo Costa, o meio-campo despareceu com o eclipse de Lucho e Raul Meireles, enquanto a ausência de Quaresma pura e simplesmente asfixiou o ataque, onde Postiga parece ter voltado a perder a noção da baliza. De um momento para o outro, nada funciona. Desapareceram os automatismos, perderam-se as soluções e, com elas, a motivação, o discernimento e os pontos.
Em duas jornadas que podiam ter servido para dar o golpe de misericórdia no campeonato, o FC Porto, muito mais o FC Porto que os seus perseguidores, ressuscitou a luta pelo título. Aliás, só a irregularidade do costume dos principais adversários impediu uma aproximação mais acentuada ao líder.
Mas há outra confirmação a retirar do último fim-de-semana futebolístico, para além da inesperada crise de identidade do campeão nacional. Pressionados pela opinião pública e pela opinião publicada a propósito do processo Apito Dourado, em caso de dúvida, os árbitros tendem a prejudicar o FC Porto e a favorecer os adversários mais próximos. Ficou um penálti por marcar a favor do FC Porto no Dragão, foi marcado um que não existiu a favor do Sporting em Alvalade e até Derlei já percebeu que basta vestir uma camisola diferente para poder passar de vítima a carrasco quando defronta o Boavista. Impunemente.

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