“O cantinho do Sr. António”
O meu avô foi habituado a ouvir falar da inabalável conduta profissional dos jornalistas. Apenas comparável à dos médicos, forças policiais e judiciais. Era do senso comum saber que qualquer jornalista era isento, rigoroso e incapaz de apresentar notícias meramente decorativas. A opinião não tinha lugar nos factos noticiosos e impunha-se a lei de responder apenas e só ao: Como? Quando? Onde? E porquê?
Mas os tempos mudaram, a ditadura acabou, as forças policiais passaram a deparar-se com casos de corrupção, os médicos viram-se a braços com casos de negligência médica grosseira, e os magistrados foram postos em causa nas suas funções por outros magistrados considerados mais iluminados. E os jornalistas?? Esses não. Esses continuam completamente alheios a estes fenómenos sociais, e reproduzem inteiramente a verdade, sem qualquer espécie de “amiguismo” ou de juízos de valor. Ahahahahah… não me façam rir por favor. Será que a comunicação social acha que nós somos todos “pategos” ou andam a colocar muita droga nos copos de café?!
Temos assistido a uma autêntica palhaçada nestes anos todos de domínio do nosso querido FC Porto. A comunicação social tentou por todas as formas e feitios deitar por terra a grandeza do nosso Clube, minimizar a importância das nossas vitórias, destruir o âmago da nossa mística. Mas não conseguiu. Agora, essa mesma escumalha, explora incessantemente o “filão” que se tornou o Apito Dourado. Lança notícias atrás de notícias sem qualquer critério ou rigor jornalístico. Ainda há bem pouco tempo o próprio JN que eu lia com tanto gosto, e que sempre lhe gabei a isenção, dava uma notícia sobre o Apito Dourado em que relacionava textualmente Pinto da Costa e Pinto de Sousa em mais um facto apurado (segundo eles) no processo, e que segundo o jornal, Pinto de Sousa tinha admitido à PJ que cozinhava os árbitros com o nosso Presidente. Pinto de Sousa decidiu contradizer imediatamente a notícia e exigiu o “direito de resposta” no mesmo jornal, o jornal lá lhe proporcionou o direito de resposta num cantinho de uma página sem o habitual espalhafato da primeira página. É ao que chegámos!!
Não me sai da cabeça algumas situações antigas como: título do “Rascord” a minimizar o facto de termos sido Campeões do Mundo e dando mais destaque aos golos apontados por uma ponta-de-lança num treino do sl bosta; “a bola” a debitar noticias, atrás de notícias, acerca do assassinato que um jogador do FC Porto cometeu numa Avenida da Invicta, quase que dizendo que se ele continuasse a ser jogador do sl bosta isso não aconteceria (falando de Yuran). Mais recentemente, engoli em seco com o cantinho a que foi votado o jogo entre Chelsea e FC Porto na Champions, sendo muito mais importante o jogo entre o 2º classificado do nosso campeonato e o penúltimo de França; o branqueamento da agressão de Liedson, após se ter quase chamado de arruaceiro a Quaresma; o ignorar da presença do Orelhas no escândalo da transferência de Mantorras; a pouca importância dada às conversas telefónicas, vindas a lume, entre o Major e o mesmo Orelhudo; a diferença de tratamento entre a naturalização de Nelson do sl bosta, e a possível naturalização de Pepe; o incrível silêncio sobre o jogo de bridge da “comichão disciplinar”; as análises sempre positivas ao trabalho do árbitro, cada vez que ele equipa as mesmas chuteiras avermelhadas; etc etc etc.
Haja respeito, comunicação social de merda. E depois ainda tenho que gramar com mouros a dizer que nós, os Portistas, é que temos a mania da perseguição. Enfim, o que vale é que o que não nos mata, torna-nos mais fortes!!
Neste país à beira-mar, deveriam ter a coragem que têm em Espanha. Os jornais estão perfeitamente identificados com as cores dos clubes e não fazem questão de esconder esse facto. E não fazem como os nossos pasquins de retrete, que se armam em paladinos da verdade. Em Espanha toda a gente sabe que o “Mundo Deportivo” é afecto ao Barcelona, e a “Marca” é afecta ao Real Madrid. Tudo preto no branco, sem rodeios. Por cá ainda temos que gramar com “rascords” e “as bolas” a afirmarem a sua imparcialidade. Quanto ao “O Jogo”, que tantos afirmam ser o nosso jornal de eleição, bem… tenho a dizer que já foi mais do meu agrado. Cada vez se tem associado mais à ala dos “pasquins de retrete”. O Oliveirinha já se deve ter esquecido (ou não) que lhe tentaram matar o irmão através da comunicação social no defunto programa anti-portista “Donos da Bola”.
O meu avô foi habituado a ouvir falar da inabalável conduta profissional dos jornalistas. Apenas comparável à dos médicos, forças policiais e judiciais. Era do senso comum saber que qualquer jornalista era isento, rigoroso e incapaz de apresentar notícias meramente decorativas. A opinião não tinha lugar nos factos noticiosos e impunha-se a lei de responder apenas e só ao: Como? Quando? Onde? E porquê?
Mas os tempos mudaram, a ditadura acabou, as forças policiais passaram a deparar-se com casos de corrupção, os médicos viram-se a braços com casos de negligência médica grosseira, e os magistrados foram postos em causa nas suas funções por outros magistrados considerados mais iluminados. E os jornalistas?? Esses não. Esses continuam completamente alheios a estes fenómenos sociais, e reproduzem inteiramente a verdade, sem qualquer espécie de “amiguismo” ou de juízos de valor. Ahahahahah… não me façam rir por favor. Será que a comunicação social acha que nós somos todos “pategos” ou andam a colocar muita droga nos copos de café?!
Temos assistido a uma autêntica palhaçada nestes anos todos de domínio do nosso querido FC Porto. A comunicação social tentou por todas as formas e feitios deitar por terra a grandeza do nosso Clube, minimizar a importância das nossas vitórias, destruir o âmago da nossa mística. Mas não conseguiu. Agora, essa mesma escumalha, explora incessantemente o “filão” que se tornou o Apito Dourado. Lança notícias atrás de notícias sem qualquer critério ou rigor jornalístico. Ainda há bem pouco tempo o próprio JN que eu lia com tanto gosto, e que sempre lhe gabei a isenção, dava uma notícia sobre o Apito Dourado em que relacionava textualmente Pinto da Costa e Pinto de Sousa em mais um facto apurado (segundo eles) no processo, e que segundo o jornal, Pinto de Sousa tinha admitido à PJ que cozinhava os árbitros com o nosso Presidente. Pinto de Sousa decidiu contradizer imediatamente a notícia e exigiu o “direito de resposta” no mesmo jornal, o jornal lá lhe proporcionou o direito de resposta num cantinho de uma página sem o habitual espalhafato da primeira página. É ao que chegámos!!
Não me sai da cabeça algumas situações antigas como: título do “Rascord” a minimizar o facto de termos sido Campeões do Mundo e dando mais destaque aos golos apontados por uma ponta-de-lança num treino do sl bosta; “a bola” a debitar noticias, atrás de notícias, acerca do assassinato que um jogador do FC Porto cometeu numa Avenida da Invicta, quase que dizendo que se ele continuasse a ser jogador do sl bosta isso não aconteceria (falando de Yuran). Mais recentemente, engoli em seco com o cantinho a que foi votado o jogo entre Chelsea e FC Porto na Champions, sendo muito mais importante o jogo entre o 2º classificado do nosso campeonato e o penúltimo de França; o branqueamento da agressão de Liedson, após se ter quase chamado de arruaceiro a Quaresma; o ignorar da presença do Orelhas no escândalo da transferência de Mantorras; a pouca importância dada às conversas telefónicas, vindas a lume, entre o Major e o mesmo Orelhudo; a diferença de tratamento entre a naturalização de Nelson do sl bosta, e a possível naturalização de Pepe; o incrível silêncio sobre o jogo de bridge da “comichão disciplinar”; as análises sempre positivas ao trabalho do árbitro, cada vez que ele equipa as mesmas chuteiras avermelhadas; etc etc etc.
Haja respeito, comunicação social de merda. E depois ainda tenho que gramar com mouros a dizer que nós, os Portistas, é que temos a mania da perseguição. Enfim, o que vale é que o que não nos mata, torna-nos mais fortes!!
Neste país à beira-mar, deveriam ter a coragem que têm em Espanha. Os jornais estão perfeitamente identificados com as cores dos clubes e não fazem questão de esconder esse facto. E não fazem como os nossos pasquins de retrete, que se armam em paladinos da verdade. Em Espanha toda a gente sabe que o “Mundo Deportivo” é afecto ao Barcelona, e a “Marca” é afecta ao Real Madrid. Tudo preto no branco, sem rodeios. Por cá ainda temos que gramar com “rascords” e “as bolas” a afirmarem a sua imparcialidade. Quanto ao “O Jogo”, que tantos afirmam ser o nosso jornal de eleição, bem… tenho a dizer que já foi mais do meu agrado. Cada vez se tem associado mais à ala dos “pasquins de retrete”. O Oliveirinha já se deve ter esquecido (ou não) que lhe tentaram matar o irmão através da comunicação social no defunto programa anti-portista “Donos da Bola”.
(*) Via http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
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