O meu avô foi habituado a ouvir falar da inabalável conduta profissional dos jornalistas. Apenas comparável à dos médicos, forças policiais e judiciais. Era do senso comum saber que qualquer jornalista era isento, rigoroso e incapaz de apresentar notícias meramente decorativas. A opinião não tinha lugar nos factos noticiosos e impunha-se a lei de responder apenas e só ao: Como? Quando? Onde? E porquê?
Mas os tempos mudaram, a ditadura acabou, as forças policiais passaram a deparar-se com casos de corrupção, os médicos viram-se a braços com casos de negligência médica grosseira, e os magistrados foram postos em causa nas suas funções por outros magistrados considerados mais iluminados. E os jornalistas?? Esses não. Esses continuam completamente alheios a estes fenómenos sociais, e reproduzem inteiramente a verdade, sem qualquer espécie de “amiguismo” ou de juízos de valor. Ahahahahah… não me façam rir por favor. Será que a comunicação social acha que nós somos todos “pategos” ou andam a colocar muita droga nos copos de café?!
Temos assistido a uma autêntica palhaçada nestes anos todos de domínio do nosso querido FC Porto. A comunicação social tentou por todas as formas e feitios deitar por terra a grandeza do nosso Clube, minimizar a importância das nossas vitórias, destruir o âmago da nossa mística. Mas não conseguiu.
Não me sai da cabeça algumas situações antigas como: título do “Rascord” a minimizar o facto de termos sido Campeões do Mundo e dando mais destaque aos golos apontados por uma ponta-de-lança num treino do sl bosta; “a bola” a debitar noticias, atrás de notícias, acerca do assassinato que um jogador do FC Porto cometeu numa Avenida da Invicta, quase que dizendo que se ele
Haja respeito, comunicação social de merda. E depois ainda tenho que gramar com mouros a dizer que nós, os Portistas, é que temos a mania da perseguição. Enfim, o que vale é que o que não nos mata, torna-nos mais fortes!!
Neste país à beira-mar, deveriam ter a coragem que têm em Espanha. Os jornais estão perfeitamente identificados com as cores dos clubes e não fazem questão de esconder esse facto. E não fazem como os nossos pasquins de retrete, que se armam em paladinos da verdade. Em Espanha toda a gente sabe que o “Mundo Deportivo” é afecto ao Barcelona, e a “Marca” é afecta ao Real Madrid. Tudo preto no branco, sem rodeios. Por cá ainda temos que gramar com “rascords” e “as bolas” a afirmarem a sua imparcialidade. Quanto ao “O Jogo”, que tantos afirmam ser o nosso jornal de eleição, bem… tenho a dizer que já foi mais do meu agrado. Cada vez se tem associado mais à ala dos “pasquins de retrete”. O Oliveirinha já se deve ter esquecido (ou não) que lhe tentaram matar o irmão através da comunicação social no defunto programa anti-portista “Donos da Bola”.
(*) Via http://bibo-porto-carago.blogspot.com/
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