Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Pergunta e resposta (ambas para meditar)

Pergunta:
Se nós estamos a criar as nossas realidades através dos nossos pensamentos, palavras e acções, o que dizer das vítimas de crimes brutais, bombistas, actos horrendos sem sentido? Aquelas pessoas escolhem morrer daquela maneira?

Resposta:
Amiga, você fez uma pergunta muito justa e penetrante. E ela tem uma abrangência muito maior do que aquela que indicou. Porque não se trata apenas de uma intenção ou uma escolha nossa, mas também de Deus. Isto significa que é vontade de Deus (mesmo que não seja a nossa) que estas coisas horríveis devam acontecer? Filósofos e teólogos têm tentado responder a esta questão desde o início dos tempos.

Primeiramente, compreendia claramente que não há vítimas nem vilões nesta vida. Agora isso torna-se difícil aceitar, porque, a meus olhos, muitas das coisas que fazemos uns aos outros são muito cruéis, muito horríveis, e para mim as pessoas que perpetraram crimes horrendos eram para mim certamente os “vilões” da nossa sociedade. Disse ainda Deus em CwG 2, “eu não vos enviei senão anjos.” E a parábola "A pequena alma e o sol" em CwG, livro 1, explica como isto pode ser verdade.

Em resumo (relendo CwG ou o livro para crianças, "A pequena alma e o Sol) para obter a essência plena disto, a alma humana é um aspecto da divindade, escolhendo livremente experimentar a vida no universo (e, como parte dessa experiência, a vida na terra através dos tempos) como meio de recriar e experimentar-Se como quem é. No reino do relativo (que é o reino no qual nós vivemos fisicamente), você não pode experimentar Aquele Que Você É excepto no espaço dAquele Que Você Não É. Na ausência dAquilo Que Você Não É, aquilo que você é - não é!

Isto é, Alfreda, na ausência do “pequeno,” o conceito do “grande” não pode ser experienciado. Pode-se imaginar, mas não pode ser experimentado. A única maneira de experienciar uma idéia puramente conceptual, por exemplo “grande”, é experimentar uma idéia puramente conceptual tal como “pequena”. Portanto, em termos muito elementares, Alfreda, foi por isso que Deus criou o “demónio.” Para que Deus se pudesse experimentar como todo-consumidor bom, tinha que ser algo chamado como todo-consumidor demónio.

Inicialmente nada havia. Havia somente Deus. Deus é tudo aquilo que foi, tudo o que é, e tudo o que alguma vez haverá. Contudo, Deus desejava conhecer-Se na sua própria experiência. É o mesmo desejo que todos nós temos.

Na verdade, este “nós todos” de que eu falei é Deus ele-próprio. Cada parte da vida é um aspecto da divindade, buscando a expressão e a experiência do divino. Contudo, aquilo que é divino não pode conhecer e experimentar a sua própria divindade excepto na presença daquilo que não é divino. E o problema é que aquilo que não é divino não existe. Assim, desde que nós tenhamos o poder de criar alguma coisa, nós fazemo-lo simplesmente acontecer! Quero dizer, nós imaginamo-lo. Chamamo-lo fortemente.

Porém, este processo inteiro não é exclusivo de qualquer alma individual que empreende conscientemente. Nós ajustamos as nossas agendas, Alfreda, muito antes de nós entrarmos no corpo humano. Nós fazemos mesmo acordos com outros seres divinos para melhor criarmos e experimentarmos o aspecto da divindade que nós escolhemos para esta vida. Assim, não, não se pode razoavelmente dizer que, a um nível consciente, as pessoas escolheram as experiências horríveis a que muitas delas foram sujeitas. Então, o que acrescenta isto à teoria de que nós estamos criando a nossa própria realidade através dos nossos pensamentos, palavras e acções? Isto não muda nada nem um bocado.

Explica apenas o mecanismo pelo qual aquela realidade vem a ser experienciada. Como CWG explicam cuidadosamente, no momento em que pensamos, dizemos ou fazemos uma coisa que inicía o processo de expressarmos Quem Nós Somos Realmente, tudo o que é contrário aparece no espaço. Isto é necessário, a fim de ser criado um contexto dentro do qual a experiência do Eu que nós escolhemos pode ser realizada. É por esta razão que os mestres não julgam, nem condenam nada. Nada nem ninguém. Nem sequer aqueles que os perseguem. Cada religião na terra ensina o perdão como o caminho para a salvação. A maioria deles ensinam-na simplesmente pela razão errada, dizendo que nós devemos perdoar, e deixar o julgamento para Deus. Bem, a verdade é que Deus não julgará, tão pouco. Deus pedir-nos-ia que nós fizessemos algo que Deus não faria? Isso seria pedir que nós fossemos maiores do que Deus! Contudo, a razão por que Deus nunca nos julgará, e pede para não julgarmos, estará claro para nós quando regressarmos ao reino do absoluto. É então que compreenderemos outra vez a promessa de Deus: “Eu não vos enviei senão anjos.”

Recomendo vivamente que obtenha uma cópia de "A pequena alma e o Sol. E leiam-no às suas crianças - ou algumas crianças com quem você vier a ter contacto regular. Porque se as crianças compreenderem este conceito mais cedo, o mundo irá mudar.

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