Ao JN, Carlos Lage defendeu que o debate comece já a ser preparado e que os nortenhos se mobilizem, dada a especial responsabilidade que lhes cabe naquela matéria "A região tem aqui um papel essencial. É no Norte que a palavra regionalização tem um sabor mais forte". A isto, Lage acrescenta o facto do Norte ter grande peso populacional e a convicção de que a consciência da necessidade de se criarem regiões aumentou com o crescente intercâmbio com as entidades autonómicas galegas. Além disso, acredita que as resistências à regionalização verificadas no Norte, que atribui a um receio de perda para o Litoral, "já se esbateu".
Lage recorda que a regionalização está no programa do Governo "Ele não se esquece e eu também não", destacou, optimista quanto à aplicação de um novo modelo de administração do território e desejando que a última fase do Quadro de Referência Estratégico Nacional "já possa ser gerido por entidades intermédias eleitas".
Da sua parte, Carlos Lage garante não ter "qualquer inibição em inserir-se na militância regional" e diz que a CCDRN "irá trabalhar de maneira a que as entidades regionais eleitas recebam uma boa herança quando entrarem em funcionamento". Quando tomou posse, Lage afirmou ao JN que a regionalização seria a sua bandeira, ressalvando que a instituição das regiões apenas será uma realidade se for o Norte a lutar por ela.
30 Março 2007
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