Em pleno salazarismo as professoras primárias para se casarem tinham de pedir licença ao Ministro, autorização que lhes seria concedida no caso de o noivo demonstrar ter “meios de subsistência adequados ao vencimento de uma professora” : ) e ainda um “bom comportamento moral e civil”. Aliás, lá em meados do século o Ministério da Educação chegava ao ponto de proibir as professoras de usar maquilhagem e indumentária (1) que não se adequasse à “majestade do ministério exercido”. Não esquecer que, na época, a maquilhagem se resumia a pouco mais de pó de arroz e baton…
(1) «as saias tinham de ser por baixo do joelho e não se podia andar sem meias mesmo no pino do calor... Os sapatos tinham de ser fechados» uma ajuda da 'Saltapocinhas'
(1) «as saias tinham de ser por baixo do joelho e não se podia andar sem meias mesmo no pino do calor... Os sapatos tinham de ser fechados» uma ajuda da 'Saltapocinhas'
Nota a explicar o 'comentário' que não o é: Desta vez optei não por um «comentário» mas por roubar um post a uma colega. A Inês tem andado a publicar no Farófias uns posts exactamente no espírito do que eu aqui queria deixar. O brado do «NÃO SE ESQUEÇAM!» enquanto houver memória de quem viveu aqueles tempos. Fica aqui, copiado na íntegra para abrir o apetite, mas propondo que vão ver o original porque tem sempre outro sabor:
Abril - lembranças mil (2)
Abril - lembranças mil (2)
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