O ministro das Obras Públicas considerou este sábado que a Área Metropolitana do Porto (AMP) está actualmente entre «as mais emblemáticas metrópoles europeias» e dispõe de condições «claramente acima das da maioria dos portugueses», noticia a Lusa.
Tendo por base um estudo da consultora DHV, que comparou o Porto com várias áreas metropolitanas europeias, Mário Lino destacou que a região portuguesa «compete em vários indicadores» com as suas congéneres Bilbau e Sevilha (Espanha), Dublin (Irlanda), Zurique (Suíça) e Helsínquia (Finlândia).
Mário Lino, que falava durante a sessão «Liderança e Competitividade», que este sábado decorreu no aeroporto do Porto, afirmou que com o trabalho pretendeu-se comparar o Porto com áreas metropolitanas de área e população aproximadas e pertencentes a países cujas economias estão melhor classificadas no ranking mundial do que Portugal (que actualmente ocupa o 34º lugar).
De acordo com as conclusões do trabalho, a AMP ocupa, entre as áreas metropolitanas analisadas, o 3º lugar no ranking final que avaliou as infra-estruturas de transportes disponíveis, 'ex-aequo' com Dublin e depois de Helsínquia e de Zurique.
Segundo o estudo, a AMP beneficiou na última década de «fortes investimentos na modernização do seu sistema de transportes» e possui «um dos sistemas de metro ligeiro mais modernos do mundo».
Dos 5,4 mil milhões de euros investidos em infra-estruturas entre 2000 e 2006 na AMP, está prevista a aplicação de mais 8,1 mil milhões de euros até 2015, sobretudo nas ligações à Galiza, Lisboa, Astúrias e na circulação dentro da própria área metropolitana.
Os «pontos fortes» apontados pela DHV à AMP foram a densidade rodoviária, a rede ferroviária convencional, o sistema de metro e qualidade do serviço do aeroporto.
Como aspectos «a melhorar», a consultora aponta a rede de autocarros e respectivo serviço e recomenda a manutenção da aposta no aumento do número de ligações directas no aeroporto.
Até 2011, prevê-se que o aeroporto do Porto registe um aumente médio anual de cinco por cento no número de passageiros, impulsionado pelas companhias 'low cost'.
Finalmente, a nível portuário, o Porto de Leixões regista uma movimentação de mercadorias superior a Helsínquia, onde está o maior porto finlandês, assumindo-se como o 2º maior porto nacional e o 10º maior ibérico.
Numa comparação entre as várias áreas metropolitanas analisadas, o Porto surge na primeira posição a nível da rede viária e na 2ª a nível ferroviário, liderando do ponto de vista da rede de metro, ocupando a 6º posição no que respeita à rede de autocarros, e a 3ª do ponto de vista das infra-estruturas portuárias e aeroportuárias.
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