Mário Sá era presidente do Leça há 3 anos. Dono de uma grande oficina de automóveis, conseguiu salvar o Leça, clube que não há muitos anos andou na I Liga, da extinção. Proibído pelos médicos de ver os jogos do seu clube, que se prepara para subir à II Divisão B, Sá sentiu-se mal no passado domingo e teve de antecipar uma operação ao coração, depois de ter acompanhado mais um jogo do Leça no seu automóvel, ouvindo o relato. Costuma-se dizer que o futebol não é aconselhável a cardíacos mas Maria Sá, por amor ao seu clube, fez ouvidos moucos. Já não se fazem muitos dirigentes assim, com verdadeiro amor ao clube. Infelizmente, os jornais ditos nacionais praticamente ignoraram a história de um homem que merecia, na hora da despedida, outro destaque. Costuma ser assim.
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