Morais, GEPI e construtora da Covilhã fizeram moradia de Armando Vara
Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o--Novo.
Armando Vara, quando era secretário de Estado adjunto do ministro da Administração Interna, recorreu ao director-geral do GEPI (Gabinete de Estudos e Planeamento de Instalações do MAI) e a engenheiros que dele dependiam para projectar a moradia que construiu perto de Montemor-o--Novo.
Para fazer as obras serviu-se de uma empresa e de um grupo ao qual o GEPI adjudicava muitos dos seus concursos públicos
Onde a história perde a banalidade é quando se vê quem projectou e construiu a moradia. O projecto de arquitectura tem o nome de Ana Morais. Os projectos de estabilidade e das redes de esgotos e águas foram subscritos por Rui Brás. Já as instalações eléctricas são da responsabilidade de João Morais. O alvará da empresa que fez a casa diz que a mesma dá pelo nome de Constrope.
A arquitecta Ana Morais era à época casada com António José Morais, o então director do GEPI, que fora assessor de Armando Vara entre Novembro de 1995 e Março de 1996. Nessa altura, recorde-se, foi nomeado director do GEPI por Armando Vara - cargo em que se manteve até Junho de 2002 - e era professor de quatro das cinco disciplinas que deram a José Sócrates o título de licenciado em Engenharia pela UnI.
Pai de Sócrates fiscalizou dez obras do GEPI
O arquitecto Fernando Pinto de Sousa, pai do primeiro-ministro, foi contratado pelo GEPI, no período em que este era dirigido por António Morais, para fazer a fiscalização de dez empreitadas adjudicadas por aquele serviço do Ministério da Administração Interna.
Na quarta-feira, o PÚBLICO noticiou que Pinto de Sousa, com escritório na Covilhã, foi responsável pela fiscalização do quartel da GNR de Castelo Branco, uma obra adjudicada em 1999 à Conegil - a empresa do grupo HLC que abandonou essa e mais sete empreitadas do GEPI sem as acabar, deixando, quando faliu em 2003, uma dívida de 1,6 milhões de euros ao MAI.
No caso da GNR de Castelo Branco, a mesma fonte afirma que "o procedimento para a contratação do responsável pela fiscalização" foi o "concurso limitado". Esta forma de concurso "era, tanto quanto se apurou, a corrente no serviço para contratações da mesma natureza", afirma. O ministério diz ainda que, "segundo os arquivos do GEPI, no caso concreto foram feitos convites a cinco entidades".
Mário Soares acusa direita de “ataques raivosos” a Sócrates
Mário Soares acusou hoje a direita de atacar "com raiva" o primeiro-ministro, José Sócrates, para afastar o Governo socialista, e incitou-o a prosseguir com "a inteligência, a determinação e a coragem" que tem mostrado.
Mário Soares acusou hoje a direita de atacar "com raiva" o primeiro-ministro, José Sócrates, para afastar o Governo socialista, e incitou-o a prosseguir com "a inteligência, a determinação e a coragem" que tem mostrado.
Tudo no Público
Nota gaiteira: Não sei muito bem o que pensar. Até pode ser tudo muito legal, mas que existem ligações entre as mesmas pessoas em organismos completamentes diferentes, lá isso existem. Morais, Vara e Sócrates aparecem sempre relacionados. Não quero cair na tentação de afirmar que tudo isto é uma grande vigarice. Mas seria interessante que alguém explicasse o que se está a passar. Será uma cabala contra José Sócrates? Não percebo nada disto.
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