Aniki-Bóbó (1942): primeira longa-metragem do Mestre Portuense Manoel de Oliveira, produzida por Lopes Ribeiro está de regresso aos cinemas em cópia restaurada. Trata-se de uma história de uns meninos humildes na Ribeira do Porto, autêntica metáfora à condição humana. Um filme com pronúncia do Norte, pronúncia genuína e autêntica dos actores, nenhum deles profissional excepto Nascimento Fernandes.
Já agora, para aqueles que acharem o contrário e procurarem outros filmes, quer da época, quer mais recentes, realizados com dinheiros do estado por "pseudo" realizadores sulistas e centralista, (re)lembro que a Sight & Sound, uma das mais prestigiadas publicações sobre cinema à escala mundial, elaborou há uns anos a lista das 500 melhores películas de sempre. Só há uma portuguesa. Qual? Aniki-Bóbó!
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