Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

O "Sistema" do Sporting

Este post tem todos os créditos desse balurate da blogosfera Dragoniana: o Reflexão Portista
A pertinência do assunto, leia-se, a constante e persistente roubalheira nos jogos que o FCPorto faz contra o Sporten de Lisboa já chateia. Claro que o jornalixo português vai mascarando a coisa, mas factos são factos.

Para não ficar por generalidades, ou insinuações vagas, para além deste último jogo, recordo mais nove (!) Sporting x FC Porto deste século, marcados por arbitragens vergonhosas e campos inclinados.

Época 2001/02, Agosto de 2001, (Campeonato, Alvalade)
Árbitro: Lucílio Baptista
1ª jornada de um campeonato que viria a ser ganho pelo Sporting. Logo aos 35 minutos, o senhor Lucílio Baptista expulsou o Costinha, mostrando-lhe o 2º cartão amarelo, após uma simulação grosseira de João Vieira Pinto. A televisão mostrou, de forma clara, que o Costinha nem sequer tocou no “grande artista”. O FC Porto jogou quase uma hora com menos um jogador e já perto do fim, sofreu um golo e perdeu o jogo por 0-1.


Época 2002/03, 12 de Janeiro de 2003, (Campeonato, Alvalade)
Árbitro: Lucílio Baptista
«Não foi mas podia ter sido complicado o resultado da arbitragem de Lucílio Baptista (...). Só que a vitória portista foi tão incontestável que ninguém vai dar o relevo que teriam noutras situações três lances de grande penalidade não assinalados, todos a favor do FC Porto. Dois deles foram flagrantes (puxão de Kutuzov a Derlei na área do Sporting, aos 33', e mão de Contreras na área para travar um cruzamento de Clayton, aos 81'), mas o terceiro dificilmente o árbitro poderia ter visto, pois estava a colocar-se no terreno quando Tiago, ao pontapear a bola na área, atingiu primeiro Jorge Costa.»
O JOGO, 13/01/2003

Para além destes três lances, houve um quarto penalty não assinalado, na jogada que precedeu o golo do FC Porto. Quatro penalties, a favor do FC Porto, que ficaram por assinalar num só jogo!


Época 2003/04, 31 de Janeiro de 2004, (Campeonato, Alvalade)
Árbitro: Lucílio Baptista
Foi o terceiro Sporting x FC Porto consecutivo arbitrado por Lucílio Baptista (fantástico o critério das nomeações!) e, se um ano antes tinha feito vista grossa a quatro penalties a favor do FC Porto, desta vez não hesitou em assinalar dois penalties contra os dragões. Mas o desafio teve muitos mais casos de arbitragem de claro prejuízo do FC Porto, os quais podem ser recordados
aqui.
No final do jogo, os dirigentes do Sporting consideraram que o árbitro tinha realizado um “bom trabalho”, o presidente da Comissão de Arbitragem da Liga (o confesso sportinguista Luís Guilherme) considerou a arbitragem de Lucílio Baptista "extremamente positiva" e os jornais Record e A Bola atribuíram-lhe uma elevada pontuação.


Época 2004/05, 21 de Março de 2005, (Campeonato, Alvalade)
Árbitro: João Ferreira
«McCarthy e Seitaridis terão sido mal expulsos do clássico no entender dos especialistas de O JOGO. No lance do grego, punido com vermelho pela grande penalidade cometida, as críticas a João Ferreira são unânimes: Seitaridis deveria ter visto apenas um amarelo por cortar uma linha de passe e não uma situação de golo iminente. Na avaliação feita à cotovelada do sul-africano, apenas António Rola aceita o entendimento do árbitro, apesar de, à semelhança dos outros, ter ressalvado que achava a expulsão demasiado severa.»
‘Tribunal de O JOGO’, 22/03/2005

«Ontem, ao minuto 35 do jogo de Alvalade, o Sr. João Ferreira decidiu abrir o caminho do título ao Benfica, juntando-se a uma vasta campanha nacional em curso que tem como objectivo levar o Benfica ao título, nem que seja por decreto-lei. (...) De uma assentada, o Sr. João Ferreira conseguiu atingir duplamente o FC Porto: tomando decisões que se revelaram determinantes na derrota e privando a equipa de contar com McCarthy para os jogos seguintes.»
Miguel Sousa Tavares, A Bola, 22/03/2005


Época 2007/08, 11 de Agosto de 2007, (Supertaça, Leiria)
Árbitro: Bruno Paixão
Logo ao 2º minuto, zás, amarelo para o Paulo Assunção e passados mais oito minutos foi a vez de Pedro Emanuel, após ter feito uma falta normalíssima, também ficar amarelado. E assim, ao minuto 10, um dos defesas-centrais e o médio-defensivo (um jogador-chave nas compensações defensivas dos dragões) já estavam condicionados para o resto do jogo.
Poucos minutos após o início da 2ª parte, e ainda com o resultado em branco, deu-se o caso do jogo. Dentro da área do Sporting, Tonel corta a bola com a mão bem acima da cabeça. Os jogadores viram e o público, a avaliar pela reacção vinda da bancada, também não teve dúvidas. Penalty claríssimo em qualquer parte do mundo (e amarelo para Tonel), mas que Bruno Paixão (bem posicionado) e o árbitro-assistente que acompanhava o ataque do FC Porto decidiram ignorar.


Época 2007/08, 18 de Maio de 2008, (Taça de Portugal, Jamor)
Árbitro: Olegário Benquerença
Para além da enorme dualidade de critérios na mostragem dos cartões, em claríssimo prejuízo do FC Porto, o lance mais flagrante, em que Olegário mostrou ao que vinha, ocorreu aos 71 minutos, instantes antes da expulsão de João Paulo. Primeiro Polga e depois Miguel Veloso derrubam Lisandro dentro da área do Sporting, em ambos os casos sem nunca tocarem na bola. Fruto desta decisão de Benquerença, de uma situação em que o FC Porto poderia ter passado para uma vantagem no marcador, passou, isso sim, a jogar com menos um jogador!
O jogo terminou com os sportinguistas em festa e com os jogadores do FC Porto a chorar, com a revolta estampada no rosto. O festival dado por Olegário neste jogo pode ser recordado
aqui.


Época 2008/09, Agosto de 2008, (Supertaça)
Árbitro: Carlos Xistra
Logo no jogo de abertura da época, a Supertaça Cândido de Oliveira entre o Sporting e o FC Porto, Xistra perdoou a expulsão a dois sportinguistas, conforme pode ser recordado
aqui.


Época 2008/09, 9 de Novembro de 2008, (Taça de Portugal, Alvalade)
Árbitro: Bruno Paixão
Uma arbitragem desastrosa, com erros a prejudicar as duas equipas mas, quer no aspecto técnico, quer no disciplinar, não há dúvida para que lado é que o campo esteve inclinado. Por exemplo, perante a habitual pressão histérica do público de Alvalade, Bruno Paixão amarelou três jogadores do FC Porto entre os 37 e os 46 minutos. Nesta altura do jogo, o FC Porto tinha um total de 6 faltas (uma média de um cartão amarelo por cada duas faltas!), enquanto o Sporting já ia em 16 faltas (e zero cartões). Mas houve muito mais, que pode ser recordado aqui.


Época 2008/09, 4 de Fevereiro de 2009, (Taça da Liga - Meia-final, Alvalade)
Árbitro: Carlos Xistra
A forma como Xistra inventou dois penalties, invertendo um resultado de 1-0 a favor do FC Porto para o 2-1 que abriu caminho à vitória leonina, ficou nos registos como uma das maiores poucas vergonhas dessa época.

"Tal como há fantásticos jogadores e treinadores que tomam opções erradas, o mesmo acontece com os árbitros. Estamos na presença de um excelente árbitro, mas que se equivocou numa fase de jogo em que o marcador estava em 1-1, num lance em que Postiga devia ter levado segundo amarelo por simulação e o Sporting ficava com dez jogadores. Em vez disso assinalou penalty contra nós, um de dois mal assinalados. Há lances que são grande penalidade e não o são no nosso estádio. É difícil conseguir clima de tranquilidade na arbitragem, assim. É com isto que temos de viver."
José Gomes (treinador-adjunto do FC Porto), na conferência de imprensa


É por estas e por outras, que alguns sportinguistas deviam lavar a boca quando falam no “Sistema” ou em Apitos. Mas não, para além de uma memória altamente selectiva, chegam ao ponto de se queixarem até em jogos que são beneficiados!


Para finalizar, uma cereja "chinesa":

via Longara

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