Mahsa Vadhat é iraniana. Reside num país onde mulheres apenas cantam para mulheres. Um país onde apenas em raras ocasiões - quando devidamente acompanhadas e enquanto parte do coro - podem mulheres aparecer em palco para um público masculino. Nao é desejável que homens se excitem com as vozes femininas, dizem as autoridades. Um país que proíbe performances a solo de artistas mulheres. E mesmo concertos correctamente organizados e autorizados podem ser sujeitos a cancelamentos inesperados. Um país onde todas as melodias de qualquer artista sao analisadas e aprovadas pelo Ministério da Educação Islâmica, a instância que censura imprensa, teatro, livros, enfim, tudo o que é publicado, sem que alguém consiga exactamente descortinar com que critérios as decisões são tomadas, que tipo de ritmos ou textos se podem permitir os músicos. Um país no qual a arte é composta com base em medos, suspeitas, auto-censura, riscos de ultrapassagem dos limites desconhecidos da arbitrariedade, onde cada forma de individualidade é considerada rebeldia, desde a música de que se alimentam até aos cortes de cabelo bem-vistos pelo regime. Um país onde o modo de colocar o véu assim como o comprimento da roupa sao determinados por lei e no qual verniz nas unhas ou sobrancelhas arranjadas sao proibídos. Um país onde uma pontinha acrescida de liberdade é considerada uma revolucao. Aos líderes terroristas muçulmanos a quem foi permitido (por russos, chineses, coreanos, brasileiros lulistas) desenvolver o nuclear com único objectivo de atacar, primeiro a Nação Israelita, e depois todo o Ocidente...
Mahsa Vahdat luta por revoluções, cantando. Deus lhe dê a sabedoria e a firmeza para combater esses criminosos...
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