Saviola escapa a multa do clube
Saviola foi apanhado a conduzir com uma taxa de álcool acima do permitido por lei na madrugada da última sexta-feira, mas está a salvo de uma multa por parte do Benfica. O argentino terá apenas que se preocupar com a mais que provável punição de cariz legal.
O internacional argentino aproveitou as horas seguintes ao desafio com o Paris Saint-Germain da semana passada para celebrar o 20.º aniversário da sua namorada, Romanela Amato, e já na madrugada de sexta-feira acabou por ser apanhado pela polícia com excesso de álcool no sangue, numa operação STOP realizada em Lisboa. Ontem chegou a circular a notícia de que Saviola poderia mesmo incorrer numa pena de até um ano de prisão ou multa até 120 dias devido a ter registado 1,26 gramas por litro de sangue, mas fonte oficial do clube da Luz desmentiu esta versão. Ao invés, o jogador terá sido apanhado com 0,8 g/l (o máximo permitido por lei são 0,5 g/l), estando assim sujeito apenas à suspensão durante três meses da sua carta de condução.
O jogador está arrependido, mas continua a merecer plena confiança no clube da Luz. O seu passado exemplar é um dos pontos destacados para a defesa do jogador, que estava até em gozo de folga - o Benfica não treinou na última sexta-feira. Os responsáveis encarnados consideram que esta é uma questão meramente pessoal e, por isso, El Conejo está nas opções para o onze inicial desta noite, tendo já recebido a benção do próprio Jorge Jesus. "É um momento particular da sua vida. Está bem, está concentrado e fisicamente tem apresentado níveis muito bons. Vai partir para o jogo muito confiante e vai certamente fazer um excelente jogo", atirou o técnico.
Quem também partiu em defesa do avançado foi a sua namorada, Romanela Amato, que esteve indirectamente na origem da situação. "Não vou fazer comentários sobre essa questão, ainda que penso ter um namorado que também é um ser humano, não?", frisou na sua página do Twitter.
Luisão teve caso idêntico e cumpriu serviço cívico
A situação de Saviola não é caso único no plantel benfiquista. No início de 2007, também Luisão foi interceptado pelas forças policiais com uma quantidade de álcool no sangue superior ao permitido por lei. O internacional brasileiro registou 1,33 g/l no teste do balão, tendo sido condenado a 40 horas de trabalho comunitário. O jogador penitenciou-se de imediato pelo sucedido, acabando por ver o seu processo-crime suspenso pela Pequena Instância Criminal de Lisboa.
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