Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Lisboa e o FANTASPORTO

Mário Dorminsky


“Há um festival parecido com a nossa lógica, que é no Estoril, organizado pelo Paulo Branco.
A assimetria fundamental é que o festival do Estoril recebe 700 mil euros do Turismo de Portugal para a vinda de convidados estrangeiros, enquanto o FANTASPORTO recebe 35 mil.
O país está a desaparecer e a ficar concentrado em Lisboa, e isto também se aplica à comunicação social, que desapareceu do país real”, disse Mário Dorminsky.

O mentor do Festival Internacional de Cinema do Porto deixou um pedido de desculpa a “alguns” meios de comunicação por não ter havido incêndios no Rivoli, mortos, ambulâncias do INEM, sangue a correr nas ruas do Porto e ninguém conhecido ter andado despido nos corredores dos hotéis, afirmando que, no âmbito do Fantas, deu entrevistas a várias televisões “a olhar para o boneco num cubículo, porque não havia jornalistas desses canais, na cidade do Porto, disponíveis para fazer a entrevista pessoalmente”.

“Não temos aquele caquético ‘jet set’ que aparece invariavelmente nas revistas cor-de-rosa e nas múltiplas páginas que os diários lhes dedicam. Lamentavelmente não houve motivos de notícia, os filmes e os realizadores deste festival só irão ter destaque quando forem ao micro país chamado Lisboa.
A comunicação social dá seis páginas de destaque a um cineasta que vai a Lisboa a determinados festivais, quando nós já há 10 anos exibimos os filmes desses cineastas em contínuo. Quem está em Lisboa não faz a mínima ideia do que se faz no resto pais, à excepção de mortos ou quedas das casas”, criticou o organizador.

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