O método de cobrança de portagens nas antigas SCUT portuguesas está a provocar um conflito político na Galiza, com os socialistas locais a dizerem que o governo de Portugal "não faz caso" do executivo galego. O tema esteve, esta manhã de quinta-feira, em destaque no parlamento galego, com o deputado socialista José Méndez Romeu a acusar o Governo Autónomo da Galiza, liderado pelo PP, de se limitar a fazer "publicidade" sobre as dificuldades que todos os dias os galegos enfrentam para utilizar as SCUT portuguesas.
Isto porque desde Novembro que o Ministério das Obras Públicas de Portugal tem o compromisso com o governo galego para facilitar o pagamento aos condutores espanhóis nestas vias mas que ainda não foi colocado em prática.
"Seis meses de margem de confiança e chegamos aqui hoje e não há nada", afirmou o deputado do PSOE-Galiza, ao mesmo tempo que criticava o governo daquela região: "De vocês, o governo de Portugal não faz caso".
É que, segundo o deputado socialista, as consequências são 75 mil galegos em situação diariamente "incómoda", uma descida de 18% no tráfego de fronteira e metade da intensidade comercial.
José Méndez Romeu questionava no parlamento o director-geral de Relações Externas da Junta da Galiza, Jesús Gamallo, que chegou a dizer compreender a indignação do socialista e confirmou aguardar uma resposta à carta enviada pelo Governo Autónomo a Portugal.
Nesta missiva, a o Governo da Galiza apelava à suspensão do alargamento da cobrança de portagens ás restantes SCUT, a 15 de Abril, enquanto as medidas acordadas em Novembro com o Governo português não forem concretizadas.
A carta, assinada pelo Conselheiro do Meio Ambiente, Território e Infraestruturas, Agustín Hernandez, é datada de 3 de Março e não esconde o mal-estar pelo incumprimento das medidas que o próprio Governo Português confirmou, em reunião conjunta realizada em Viana do Castelo.
Ficou prometido "facilitar" os pagamentos dos condutores espanhóis, acabando com os carregamentos mínimos de 50 euros obrigatórios nas viaturas de matrícula estrangeira.
Estabelecia ainda que os condutores espanhóis teriam um pré-pagamento mínimo, dos aparelhos electrónicos, com 10 euros (ligeiros) e de 20 euros (pesados) ao contrário dos 50 euros, sem direito a reembolso, que se aplicava até agora.
Estas eram reivindicações dos condutores galegos, que antes viajavam entre Vigo e Porto sem nada pagarem em portagens mas cujo acesso à A28 ficou a estar muito condicionada, por não puderem utilizá-la em regime de pós-pagamento, como os condutores portugueses.
"Seis meses de margem de confiança e chegamos aqui hoje e não há nada", afirmou o deputado do PSOE-Galiza, ao mesmo tempo que criticava o governo daquela região: "De vocês, o governo de Portugal não faz caso".
É que, segundo o deputado socialista, as consequências são 75 mil galegos em situação diariamente "incómoda", uma descida de 18% no tráfego de fronteira e metade da intensidade comercial.
José Méndez Romeu questionava no parlamento o director-geral de Relações Externas da Junta da Galiza, Jesús Gamallo, que chegou a dizer compreender a indignação do socialista e confirmou aguardar uma resposta à carta enviada pelo Governo Autónomo a Portugal.
Nesta missiva, a o Governo da Galiza apelava à suspensão do alargamento da cobrança de portagens ás restantes SCUT, a 15 de Abril, enquanto as medidas acordadas em Novembro com o Governo português não forem concretizadas.
A carta, assinada pelo Conselheiro do Meio Ambiente, Território e Infraestruturas, Agustín Hernandez, é datada de 3 de Março e não esconde o mal-estar pelo incumprimento das medidas que o próprio Governo Português confirmou, em reunião conjunta realizada em Viana do Castelo.
Ficou prometido "facilitar" os pagamentos dos condutores espanhóis, acabando com os carregamentos mínimos de 50 euros obrigatórios nas viaturas de matrícula estrangeira.
Estabelecia ainda que os condutores espanhóis teriam um pré-pagamento mínimo, dos aparelhos electrónicos, com 10 euros (ligeiros) e de 20 euros (pesados) ao contrário dos 50 euros, sem direito a reembolso, que se aplicava até agora.
Estas eram reivindicações dos condutores galegos, que antes viajavam entre Vigo e Porto sem nada pagarem em portagens mas cujo acesso à A28 ficou a estar muito condicionada, por não puderem utilizá-la em regime de pós-pagamento, como os condutores portugueses.
via Jornal de Notícias
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