Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

"O jornal A BOLA devia ter um emblema do Benfica"

Foi com alguma admiração que Mesquita Machado tomou conhecimento do que alguma Imprensa escreveu ontem sobre o jogo. Alguns, como lembrou o presidente da Câmara Municipal de Braga, preferiram "tirar mérito à vitória" da equipa treinada por Domingos Paciência, mas isso não o perturbou. "O jornal A BOLA deveria ter um emblema do Benfica na primeira página, porque toda a gente sabe que é um acérrimo defensor do clube. Mas isso não nos incomoda, porque a vitória foi totalmente merecida", referiu Mesquita Machado.


Rancho para receber Vieira

Quem não sente não é filho de boa gente e as palavras que Luís Filipe Vieira proferiu após o Braga-Benfica caíram da pior maneira possível em Braga. O líder dos campeões nacionais acusou a Cidade dos Arcebispos de receber de forma hostil o clube que dirige e de pelo Estádio AXA terem passado alguns jagunços, deixando o presidente da Câmara Municipal local, Mesquita Machado, bastante magoado. "Não temos de prestar vassalagem ao Benfica nem a clube nenhum. Os bracarenses têm como primeiro clube o Braga e não são obrigados a apoiar mais nenhum. Se ele [Luís Filipe Vieira] estava à espera de ser recebido com ranchos folclóricos e bandas de música, enganou-se. Mas, se ele quiser, eu proponho que se arranje isso para o receber da próxima vez", referiu O JOGO ao início da tarde o edil bracarense, para quem os arsenalistas saíram como justíssimos vencedores do jogo. "Só uma equipa é que jogou futebol e que criou 'n' oportunidades. O Benfica pode dar-se por feliz por ter perdido só por 2-1, porque se os nossos avançados tivessem concretizado todas as oportunidades, teria sido pior", analisou.
A escolha de Carlos Xistra para dirigir o encontro de domingo originou uma enorme polémica e levou mesmo os responsáveis do Braga a questionarem publicamente a decisão de Vítor Pereira, quando (aparentemente) existiam outros árbitros internacionais disponíveis. No fim do jogo foi o Benfica quem mais se queixou do desempenho do juiz da Associação de Futebol de Castelo Branco, mas, segundo Mesquita Machado, não existiram razões para tanto alarido. "A nomeação foi contestada pelo Braga por motivos óbvios, mas não teve qualquer tipo de influência no resultado. A expulsão foi bem ajuizada, porque o jogador do Benfica dá um murro com a mão esquerda no Alan", explicou o autarca bracarense, que acusou Jorge Jesus de ter feito "terrorismo ao afirmar que o árbitro era do agrado do Braga". "Isso é redondamente falso. Só são do nosso agrado aqueles árbitros que apitam com qualidade. Ele [Jorge Jesus] tentou condicionar o Braga, mas não conseguiu", sublinhou.
Como fiel seguidor do clube minhoto que é, Mesquita Machado seguiu com bastante atenção o encontro e ficou admirado quando soube que haviam acusado os membros do banco do Braga de fazerem pressão para Carlos Xistra expulsar Javi García por agredir Alan. "Foi uma desculpa de mau perdedor. Como se acusa o banco do Braga de fazer algo, quando todos viram a cena vergonhosa que se passou no fim do jogo com o Nacional", questionou o edil da Cidade dos Arcebispos, que no domingo adormeceu satisfeito por saber que os Guerreiros do Minho haviam reentrado na luta pelo terceiro/quarto lugar, que foi a meta traçada por Domingos Paciência no começo da temporada.

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