Estrépito, estampido, estrondo, destruição, caos.
A dimensão da catástrofe japonesa escapa à nossa compreensão. Este é um daqueles raros momentos que justifica o uso do superlativo na descrição. Ferocidade dos elementos e uma ameaça temível construída por mão humana. E logo no país de Hiroshima e Nagasaki.
A tragédia japonesa leva-nos a deixar em suspenso o imediato, veloz, alucinado. De que é feita a vida?
Apetece correr-me e no entanto fico presa ao fio das notícias. Desde sexta-feira – estava de serviço de madrugada na rádio quando chegaram às primeiras informações e imagens – que não consigo desligar.
PS- Reagindo aos acontecimentos e com regionais à porta a chanceler, Angela Merkel, anunciou uma moratória ao projecto de prolongar a vida das centrais nucleares mais antigas. “Não podemos fingir que não se passou nada. Vamos suspender a extensão da vida das centrais nucleares alemãs, recentemente adotada. Trata-se de uma moratória, e esta moratória será válida por três meses.”
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