Enche-me de asco e por isso o detesto (aliás neste blogue podem encontrar alguns comentários e apreciações contra esta aberração). Por razões da própria escrita e seus efeitos na compreensão desejada. Mas, principalmente, pela pobreza de pensamento que levou meia dúzia de linguistas e uma mão cheia de políticos serôdios a levar aquilo à frente (alguns dos serôdios continuam no poder ou a influenciar o poder, a produzir o mesmo tipo de asneiras nos outros sectores da vida).
Sobre essa pobreza de pensamento e de como ela está presente em tantas coisas para além do “facto” ou “fato”, do “há-des” ou “hás-de” escreve, e muito bem, José Pacheco Pereira:
Estamos para com o Acordo Ortográfico, uma aberração sem sentido que não merece sequer que se lhe discuta qualquer mérito, como se esteve para com o disparo do défice e da despesa pública: deixa-se andar e depois vê-se no que dá. Já sabemos o que deram o défice e a dívida. A única força que sustenta o Acordo é a mesma que condenou o país a esta crise profunda: inércia. Está na altura de lhe bater o pé com força, e a causa contra o Acordo até na rua terá sucesso. Bem que o Acordo podia ir junto com a TSU fazer companhia à meia hora de trabalho suplementar.
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