Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Não sendo socialista, há verdades que devem ser ditas...


# Assunto: A OPA sobre o Porto

1. O Porto está a ser prejudicado pela falta de visão do actual executivo. A Juventude Socialista do Porto considera que as posições assumidas nos últimos dias pelo executivo da Câmara Municipal do Porto, em relação à Feira das Profissões e à Feira do Livro, indiciam uma total incapacidade para perceber a importância estratégica de certos eventos na projecção e desenvolvimento da cidade.

2.
Esta atitude, assumida e continuada, leva-nos a perguntar se a autarquia e o seu presidente percebem as dinâmicas intermunicipais existentes na região. Perguntamos qual a apetência de Rui Rio para desempenhar as funções de presidente da junta metropolitana do Porto. Perguntamos ainda qual a sua preocupação para com a cultura e o emprego, depois de assistirmos atónitos ao voltar de costas por este executivo daqueles que no Porto vão lutando por desenvolver soluções e eventos nestas áreas. Perguntamos, na essência, qual o futuro para esta cidade cujo executivo, de forma irresponsável, vai assistindo impávido à saída da cidade das nossas empresas, dos nossos melhores profissionais, dos investimentos estruturantes, dos eventos culturais e dos centros de decisão.

3. O Porto de 2006 é uma cidade fechada sobre si própria. A anunciada política diferente do presidente da Câmara não é mais do que uma continuada preocupação com o seu umbigo, perdido numa batalha provinciana para transmitir uma imagem beata de seriedade. Ao mesmo tempo que inaugura ruas com paralelepípedos e praças arranjadas, Rui Rio quer ignorar que à sua volta já se perfilam um conjunto de cidades para fazer uma OPA sobre o Porto.



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