Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Uma certa (in)justiça

Lelo nasceu no acampamento cigano de Oleiros. Aos quatro anos deixou de sentir-se português porque não conseguiu obter o bilhete de identidade com naturalização cigana. Apesar das várias explicações sobre a não existência da cidadania cigana, nunca se conformou e jamais se sentiu português. Aos 6 anos os pais matricularam-na na Escola. Foi aí que começou a sua luta contra o desemprego, roubando, perdão, retirando temporariamente com carácter difinitivo todos os bens alheios a que conseguia deitar a mão. Aos quatorze anos já guiava o Mercedes top de gama do seu pai, modesto desempregado. Juntamento com os irmão, formou o gang "Ciganos de ouro". Dedicavam o seu tempo a lutar conta o desemprego, roubando, espancando e vendendo pós de pirilipimpim . Sempre que eram apanhados em flagrante e presos, aparecia um elemento de uma associação de defesa de etnias e era sempre libertado. Aos dezoito anos apanhou dez anos de cadeia por ter sido apanhado com uma caixa multibanco roubada às costas. Seis meses depois foi libertado por bom comportamento, apesar de ter incendiado a prisão e espancado 30 guardas. Guardas esses a quem foi instaurado um processo disciplinar e expulsos da corporação por alegados maus tratos (a presos) que nunca existiram.

Não tinha passado ainda três meses da sua libertação quando foram apanhados em flagrante. Presentes a Tribunal, depois de explicadas as razões da sua luta contra o desemprego, foram libertados por um juiz choroso, que lhes ofereceu um cheque de 1000 euros a cada e mandou triplicar o valor do rendimento mínino que cada um recebia. Inebriados com a "vitória" resolveram praticar mais um assalto como forma de comemoração. Antes, Lelo resolveu esconder o CLK em Espanha, não fossem os ricaços cidadãos pagadores de impostos roubarem o dito num acesso de malvadez. Na habitual fuga resolveram convidar a polícia para a festa. Lelo, num excesso, resolveu disparar um tiro. Um polícia, desejoso de aparecer na comunicação social, vendo a bala ser disparada no sentido contrário, resolveu correr e colocar-se à frente dela. O infeliz resultado é infelizmente conhecido. Mas Lelo pode estar descansado. O polícia é que se colocou à frente da bala e não foi ele que disparou contra o bofia.

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