Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Racismo: Caça à carta portuguesa em Luanda

As autoridades angolanas executaram, ontem, numa acção sem precedentes, uma megaoperação de fiscalização intensiva de cartas de condução estrangeiras junto de todas as fronteiras de acesso à província de Luanda. Várias centenas de portugueses foram alvo da acção policial, acabando, quase na totalidade, na Polícia de Luanda, para onde foram encaminhados.

A decisão tomada pelo Ministério angolano da Administração Interna é entendida, de acordo com alguns cidadãos da comunidade portuguesa, contactados pelo JN, como uma "retaliação administrativa" relativa ao "caso" Mantorras. Segundo as mesmas fontes, o mais "revoltante" é que os portadores de cartas de condução de outras nacionalidades não foram fiscalizados.

Segundo a Televisão Pública de Angola (TPA), os portugueses estão "impedidos de conduzir em Angola, à semelhança do que acontece com os angolanos em Portugal". Por isso, "ao abrigo da reciprocidade", diz a TPA, "todos os portugueses autuados em Angola a conduzir e que detenham carta de condução portuguesa serão detidos e multados".

Um dos portugueses alvo desta acção, que pediu o anonimato com receio de represálias, foi encaminhado desde Kuanza Norte até Luanda num "comboio" de automóveis, mantendo-se na Polícia da capital entre as 9 e as 17 horas. Se hoje, às 8 horas, os portugueses não comparecerem no posto de Luanda da Brigada Especial de Trânsito, serão acusados do "crime de desobediência civil".

A situação precipitou-se no passado dia 5, quando o futebolista Pedro Mantorras foi mandado parar pela PSP e acabou por passar toda a manhã no tribunal do Seixal, por ter sido apanhado a conduzir com uma carta angolana, inválida em Portugal desde o passado dia 1 de Janeiro.

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