O campeonato está a chegar ao chamado ponto de rebuçado. Isto é: os erros têm cada vez menos margem de recuperação. E à conta desse "pormaior" assumem proporções mais evidentes os lapsos, próprios ou alheios. O impactante, estádio a estádio, transvasa em muito o normal das quatro linhas.
Agrava-se algo que diminui a credibilidade: dos jogadores aos treinadores, dos dirigentes ao "staf" de colarinhos brancos que pululam pelas SAD até aos árbitros, há propensão para posições artificiais, umas funcionando como bodes expiatórios dos seus falhanços, outras para condicionar o parceiro do lado.
Podem os vários intérpretes do futebol português julgar que não, mas estão envolvidos num faz-de-conta pernicioso.
O "fiteirismo" dos jogadores que se rebolam pelo relvado ao primeiro sopro e fazem entrar os carros-maca para nada é de péssimo gosto; só serve para prejudicar o espectáculo. Os treinadores que se mostram incapazes de assumir o benefício irregular das suas equipas, encontrando sempre a desculpa mais esfarrapada, como a de que estavam a olhar para o lado ou a pentear macacos num golo obtido graças a um erro grosseiro, é do mais antipedagógico que há. Leve-se ainda em conta o patamar dos assalariados de gabinete para fazer veicular as mensagens mais convenientes, sempre prontos a fintar uma informação ou a valorizar a que mais jeito dá à sua instituição, nem que seja para desestabilizar a do adversário e, no topo da pirâmide quem está? Dois tipos de dirigentes: os que comandam cada clube e SAD segundo umbiguismo puro e duro e os outros, os que, na Liga ou na FPF, assobiam para o lado, incapazes de ditar regras e escapar ao eleitoralismo permanente.
Ah!, pois, e há os árbitros, uns sujeitos cobertos pela desculpa simples de que são humanos e, como tal, sujeitos a erro. O que lhes acontece quando influenciam resultados e, mais do que forjarem penáltis, são capazes de "inclinarem" os relvados numa só direcção com um festival de apito, como é exemplo fresco o Beira-Mar–Benfica e o trabalho de Lucílio Baptista? Muito pouco, para não dizer nada.
É este o quadro realista, mas lamentável, em que se movimenta o futebol português. A justificar uma pergunta cuja resposta não vislumbro: por quanto tempo mais resistirá a tanta artistice nefasta?
Agrava-se algo que diminui a credibilidade: dos jogadores aos treinadores, dos dirigentes ao "staf" de colarinhos brancos que pululam pelas SAD até aos árbitros, há propensão para posições artificiais, umas funcionando como bodes expiatórios dos seus falhanços, outras para condicionar o parceiro do lado.
Podem os vários intérpretes do futebol português julgar que não, mas estão envolvidos num faz-de-conta pernicioso.
O "fiteirismo" dos jogadores que se rebolam pelo relvado ao primeiro sopro e fazem entrar os carros-maca para nada é de péssimo gosto; só serve para prejudicar o espectáculo. Os treinadores que se mostram incapazes de assumir o benefício irregular das suas equipas, encontrando sempre a desculpa mais esfarrapada, como a de que estavam a olhar para o lado ou a pentear macacos num golo obtido graças a um erro grosseiro, é do mais antipedagógico que há. Leve-se ainda em conta o patamar dos assalariados de gabinete para fazer veicular as mensagens mais convenientes, sempre prontos a fintar uma informação ou a valorizar a que mais jeito dá à sua instituição, nem que seja para desestabilizar a do adversário e, no topo da pirâmide quem está? Dois tipos de dirigentes: os que comandam cada clube e SAD segundo umbiguismo puro e duro e os outros, os que, na Liga ou na FPF, assobiam para o lado, incapazes de ditar regras e escapar ao eleitoralismo permanente.
Ah!, pois, e há os árbitros, uns sujeitos cobertos pela desculpa simples de que são humanos e, como tal, sujeitos a erro. O que lhes acontece quando influenciam resultados e, mais do que forjarem penáltis, são capazes de "inclinarem" os relvados numa só direcção com um festival de apito, como é exemplo fresco o Beira-Mar–Benfica e o trabalho de Lucílio Baptista? Muito pouco, para não dizer nada.
É este o quadro realista, mas lamentável, em que se movimenta o futebol português. A justificar uma pergunta cuja resposta não vislumbro: por quanto tempo mais resistirá a tanta artistice nefasta?
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