Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Encomendas ao Cosmos (IV)



Respire novamente.
Outra vez.
Veja-se a si próprio maior do que o mundo.
Tente imaginar que é uma figura gigantesca e etérea, tão grande que pode segurar a Terra inteira na palma da mão. Imagine que este planeta está, de alguma forma, poisado numa das suas mãos.
Permita-se ser semelhante a um deus.
Imagine-se a si próprio, ao seu verdadeiro eu, ao seu eu superior, como a coisa mais poderosa de toda a Criação.
Porque é disso que você faz parte.
Sendo assim, em última análise, é isso que você é.
Agora, tente alcançar com a sua mente esta enorme, bondosa, intergaláctica e cósmica versão de si próprio, e diga...
"Ajuda-me, por favor".
Já não está a fazer um pedido a uma qualquer força incorpórea chamada "Universo".
Não está a apelar temerosamente a uma figura autoritária e desaprovadora de um deus ou uma deusa.
Nem sequer me está a pedir a mim.
Está a pedir a si próprio, na forma mais elevada do seu ser, um pouco mais de ajuda para se lembrar de quem realmente é... e um pouco mais de ajuda para obter aquilo de que realmente necessita.
Respire outra vez.
Novamente.
Não se preocupe com executar alguma destas instruções da maneira "certa" ou da maneira "errada".
Não se preocupe se só conseguir "semi-imaginar" alguma das etapas anteriores.
Se conseguir ver o processo no seu todo, por mais indistintamente que seja, é porque está mesmo a conseguir imaginá-lo.
E senti-lo.
E executá-lo.
Agora, é altura de transcender as leis do tempo e do espaço.
Ou, pelo menos, as leis convencionais.
É que a parte de si que é tão grande como todo o Universo não se deixa aprisionar pelo relógio e pelo calendário, da forma como os concebemos.
Nem está, a propósito disso, limitada pelas leis do nascimento e da morte... embora esse seja um assunto para outra altura.
Uma coisa é certa, porém.
Ela conhece o futuro.
Tão seguramente como conhece o passado.
Respire outra vez.
Pergunte-se a si mesmo, ao seu eu superior, ao seu eu mais sábio, ao seu eu futuro, o que deveria estar a pedir.
Peça a sabedoria de reconhecer a sua própria sabedoria superior, quando a ouvir.
Peça também a confiança para deixar que a sua sabedoria superior interceda.
E depois respire novamente.
Fique na sua posição confortável o tempo que quiser.
Adormeça, se conseguir.
O seu pedido foi feito.
Esteja à vontade para pensar nele quando quiser.
Ou para nunca mais pensar nele.
É indiferente.
Aquilo que vai obter é a resposta mais fiel ao seu pedido que o cosmos lhe conseguir dar.
E o cosmos é um lugar bastante generoso.
Pode demorar uma semana ou duas a chegar.
Pode demorar um ano ou dois.
Mas há-de chegar.
Lembre-se que não tem, de forma alguma, que fazer isto sempre que quiser estabelecer contacto comigo ou pedir algo ao Universo... ou fazer um pedido cósmico. Existirão muitas alturas em que tudo acontecerá naturalmente num único pensamento ou num único fôlego. Mas, se alguma vez sentir falta de objectividade, ou precisar de se concentrar, ou quiser invocar muitas mudanças positivas na sua vida... este método funcionará para si.


(Jonathan Cainer in Encomendas ao cosmos)

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