Leia-se como as decepções com Cavaco podem reforçar as convicções de um monárquico:
“Mas, tal como fez em mais de um ano de mandato, o presidente da República acha que nada é com ele e a tal "cultura de exigência" que proclamou na campanha resumiu-se a uma mensagem de Ano Novo de que só os comentadores políticos se lembram. Ou seja, para que serve um presidente da República?, pergunto eu, monárquico que votou em Cavaco. Diziam alguns dos meus amigos republicanos que, tal como eu, criticaram a forma de exercer o mandato dos presidentes socialistas, que agora ia ser diferente, que Cavaco ia mostrar as virtudes do cargo, que ia ajudar o país a mudar para melhor e mais não sei o quê. Um ano depois, não vejo nada disso. Cavaco está apenas a reforçar as minhas convicções monárquicas e a provar que o nosso sistema republicano de regime é um factor de atraso em relação à Europa.”
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