Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Estava eu a águas e lembrei-me dos Kompensans...

Palmarés no futebol:




2 Liga dos Campeões

1 Taça UEFA

2 Taças Intercontinentais
1 Supertaça Europeia

22 Campeonatos Nacionais
13 Taças de Portugal
16 Supertaça Cândido de Oliveira
18 Campeonatos de Juniores

17 Campeonatos de Juvenis

11 Campeonatos de Iniciados
2 Taças Nacionais de Infantis


ANTES DE PINTO DA COSTA

7 Campeonatos Nacionais
4 Taças de Portugal
1 Supertaça Cândido de Oliveira
10 Campeonatos de Juniores
8 Campeonatos de Juvenis
5 Campeonatos de Iniciados

TOTAL: 35 títulos


DEPOIS DE PINTO DA COSTA

15 Campeonatos Nacionais (total 22)
9 Taças de Portugal (total 13)

15 Supertaça Cândido de Oliveira (total 16)

2 Liga dos Campeões
1 Taça UEFA

2 Taças Intercontinentais
1 Supertaça Europeia

8 Campeonatos de Juniores (total 18)

9 Campeonatos de Juvenis (totaL 17)
6 Campeonatos de Iniciados (total 11)
2 Taças Nacionais de Infantis

TOTAL de Pinto da Costa: 70 TÍTULOS


Dedicatória especial por Álvaro Magalhães, um destes dias no JN:

Caindo das nuvens

"Antes havia as desculpas... Agora restam as culpas: será do plantel, que é curto e desequilibrado, ou do engenheiro, que afinal era técnico?"

Os jogadores do Benfica deixaram de aparecer nas conferências de imprensa com aqueles bonés onde estava escrito: "O maior clube do mundo"; Fizeram bem porque a mensagem não era clara.

O maior clube do mundo é o mais comprido? O mais largo? O mais fundo? Um clube é do tamanho do número de sócios ou das dimensões do estádio?

Diz Gonçalo M. Tavares, num dos seus livros, que "medir um organismo é aceitar uma mentira, pois um organismo, por definição, não tem comprimento, tem fome". Aí está. E o Benfica deve ser, por esta altura, o organismo mais esfomeado (de vitórias) do mundo. Isso sim. E, para não variar, aí está mais um ano de muita fome, e logo aquele que diziam ser o Ano Zero do nosso futebol, o primeiro de uma nova era de pureza e transparência.

Por isso também, esta derrota custa mais a engolir: não tem espinhas. É imaculada, sem sombra de pecado. Antes, havia as desculpas (o sistema, a corrupção, etc), agora só restam as culpas: será do plantel, que é curto e desequilibrado, ou do engenheiro, que afinal era técnico?

Por estes dias, podem ver-se por aí muitos benfiquistas a cair das nuvens. Ficamos a vê-los aterrar na dura realidade e reparamos que, por esta altura, são talvez os adeptos mais tristes do mundo. E não é só porque quase ganharam quase tudo, que é sempre o modo mais doloroso de perder.

É que se não chegaram ao céu no ano em que foram tão alentados (Proenças, Lucilios, órgãos disciplinares, Apitos Dourados, até o "factor Carolina" ajudou) quando chegarão?

E para quê tudo isso, e também a transparência, se foram outra vez empurrados para intempérie e o campeão da Idade das Trevas se prepara para ser o primeiro campeão da Idade da Luz?

Tinham-lhes dito que o mundo estava a mudar, e estava, mas então porque não mudou isso também?

É que o objectivo dessa imensa congregação de vontades não era, nunca foi, a transparência, mas subverter a ordem da classificação geral. Perder é que não era, e ainda por cima de modo tão transparente.

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