F. C. Porto-E.Amadora, 2-0
Foi um jogo de triunfo fácil para o F. C. Porto, que defrontava o último classificado, que, até essa 19.ª jornada, não tinha averbado qualquer ponto fora de casa. Sobre este jogo, os peritos convidados pelo Ministério Público (MP), os ex-árbitros, Jorge Coroado, Vítor Pereira e Adelino Antunes, não deram conta de qualquer favorecimento, por parte de Jacinto Paixão, ao F. C. Porto. Detectaram, apenas, a não amostragem de dois cartões amarelos e consequentes livres directos, contra os portistas e o mesmo em relação a estrelistas. Igualmente, a análise do jogo revela que o "árbitro assistente n.º 1 assinala, erradamente, fora-de-jogo a um jogador do F. C. Porto". O observador da partida, inclusive, na sua avaliação, no deve-haver, considera que o F. C. Porto foi prejudicado. O próprio MP reconhece que não houve "uma arbitragem fraudulenta ou tendenciosa", conforme se deduz da análise dos peritos.
Beira Mar-F. C. Porto, 0-0
O jogo contava para a 31.ª jornada , a três do final do campeonato, e foi dirigido por Augusto Duarte. Na véspera do jogo, dia 17 de Abril, o Sporting, segundo classificado, perdera , por 2-1, no estádio do Bessa, frente ao Boavista. Com este desfecho, a vitória do F. C. Porto deixava de ser indispensável. Recorde-se que os portistas foram campeões com oito pontos (82) de vantagem sobre o Benfica (74) e nove (73) sobre o Sporting e depois do encontro de Aveiro f icariam a uma vitória do bicampeonato. Segundo o relatório dos árbitros peritos foram apontados quatro erros à equipa de arbitragem, sendo três em beneficio do F. C. Porto e, um, do Beira-Mar. Nenhum teve, porém, influência no empate final (0-0). O cronista do JN comentou, assim, o trabalho do árbitro "Augusto Duarte teve o condão de passar, praticamente, despercebido".
Nacional-Benfica, 3-2
O resultado desta partida poderia beneficiar o F. C. Porto, pois o Benfica estava em terceiro lugar e, ainda, poderia chegar ao título. Augusto Duarte foi o árbitro e o Nacional venceu o Benfica por 3-2. Segundo a peritagem, foram apontados dois erros à equipa de arbitragem, irmamente distribuídos um, a favor do Benfica e, outro, do Nacional. Portanto, pode considerar-se uma excelente e actuação do juiz bracarense, a merecer nota elevada por parte do observador. A mesma ideia foi expressa pelo jornalista do JN que, na sua crónica, considerou ter sido "um trabalho sem reparos de Augusto Duarte e dos seus assistentes". Na sua análise ao jogo, o treinador do Benfica, José Antonio Camacho, atribuiu as culpas da derrota "às bolas paradas", não se referindo sequer à arbitragem, o mes mo sucedendo com Casemiro Mior, técnico da formação madeirense.
Foi um jogo de triunfo fácil para o F. C. Porto, que defrontava o último classificado, que, até essa 19.ª jornada, não tinha averbado qualquer ponto fora de casa. Sobre este jogo, os peritos convidados pelo Ministério Público (MP), os ex-árbitros, Jorge Coroado, Vítor Pereira e Adelino Antunes, não deram conta de qualquer favorecimento, por parte de Jacinto Paixão, ao F. C. Porto. Detectaram, apenas, a não amostragem de dois cartões amarelos e consequentes livres directos, contra os portistas e o mesmo em relação a estrelistas. Igualmente, a análise do jogo revela que o "árbitro assistente n.º 1 assinala, erradamente, fora-de-jogo a um jogador do F. C. Porto". O observador da partida, inclusive, na sua avaliação, no deve-haver, considera que o F. C. Porto foi prejudicado. O próprio MP reconhece que não houve "uma arbitragem fraudulenta ou tendenciosa", conforme se deduz da análise dos peritos.
Beira Mar-F. C. Porto, 0-0
O jogo contava para a 31.ª jornada , a três do final do campeonato, e foi dirigido por Augusto Duarte. Na véspera do jogo, dia 17 de Abril, o Sporting, segundo classificado, perdera , por 2-1, no estádio do Bessa, frente ao Boavista. Com este desfecho, a vitória do F. C. Porto deixava de ser indispensável. Recorde-se que os portistas foram campeões com oito pontos (82) de vantagem sobre o Benfica (74) e nove (73) sobre o Sporting e depois do encontro de Aveiro f icariam a uma vitória do bicampeonato. Segundo o relatório dos árbitros peritos foram apontados quatro erros à equipa de arbitragem, sendo três em beneficio do F. C. Porto e, um, do Beira-Mar. Nenhum teve, porém, influência no empate final (0-0). O cronista do JN comentou, assim, o trabalho do árbitro "Augusto Duarte teve o condão de passar, praticamente, despercebido".
Nacional-Benfica, 3-2
O resultado desta partida poderia beneficiar o F. C. Porto, pois o Benfica estava em terceiro lugar e, ainda, poderia chegar ao título. Augusto Duarte foi o árbitro e o Nacional venceu o Benfica por 3-2. Segundo a peritagem, foram apontados dois erros à equipa de arbitragem, irmamente distribuídos um, a favor do Benfica e, outro, do Nacional. Portanto, pode considerar-se uma excelente e actuação do juiz bracarense, a merecer nota elevada por parte do observador. A mesma ideia foi expressa pelo jornalista do JN que, na sua crónica, considerou ter sido "um trabalho sem reparos de Augusto Duarte e dos seus assistentes". Na sua análise ao jogo, o treinador do Benfica, José Antonio Camacho, atribuiu as culpas da derrota "às bolas paradas", não se referindo sequer à arbitragem, o mes mo sucedendo com Casemiro Mior, técnico da formação madeirense.