"A situação dos cristãos em países muçulmanos é preocupante. E não é só no Iraque que os cristãos se sentem ameaçados. O mais recente relatório da “Ajuda à Igreja que sofre” denuncia violações à liberdade religiosa na Argélia, Malásia, Paquistão, Palestina, Irão, Afeganistão...
O rol dos países é demasiado longo. As vítimas, ou seja, os valentes cristãos que se recusam abandonar a sua terra, vivem isolados do Ocidente e ficam sujeitos à lei islâmica.
Na Arábia Saudita, por exemplo, existe uma polícia religiosa que vigia o comportamento da população e faz rusgas. Apanharam emigrantes filipinos e indianos a rezar o terço e com bíblias em casa. Os cristãos foram presos, apreenderam-lhes todos os bens e foram repatriados.
A conversão dos muçulmanos é proibida por lei. No Irão, Sudão e Mauritânia, se alguém abandona o Islão, é condenado à morte. No Paquistão, por exemplo, perde-se a tutela dos filhos e o direito à herança. Estes e outros casos de violação da liberdade religiosa são ignorados pelo Ocidente.
Em nome do relativismo cultural, a diplomacia e os políticos não arriscam soluções: têm medo do rótulo “guerra santa”… Ou vergonha da perspectiva humanista cristã da civilização a que pertencem.
Como disse recentemente um padre ortodoxo de Chipre: “A islamização da Europa já está em curso, porque os cristãos já não crêem como dantes e a Europa não tem personalidades nem políticos com fé cristã capazes de resistir a isto”.