Segundo o Jornal de Negócios, "Belmiro de Azevedo criticou os apoios dados pelo Governo ao sistema financeiro, considerando que "se caíssem dois ou três bancos em Portugal não se notava" e alertando que "um sistema financeiro sem actividade económica de nada serve.
"Para que precisamos de tantos bancos e de um sistema financeiro muito eficaz se a actividade económica não funciona?", questionou o empresário durante o seminário "The World in 2050", organizado no Porto pelo Fórum Manufuture-Portugal, a que preside, e pela PricewaterhouseCoopers.
Defendendo que "em Portugal, se caíssem dois ou três bancos, como há 'overbanking', não se notava", Belmiro de Azevedo considerou que, face ao "cartel, muitas vezes escondido", formado pelo sistema bancário, "quanto menos [bancos] melhor". Convicto de que a actividade industrial "gera a maior parte do emprego, directa e indirectamente, e ainda é responsável pela liderança da Europa face às economias emergentes", o patrão da Sonae criticou o "orçamento irrelevante alocado" a esta área face ao atribuído aos bancos".
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