Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

«Portugal é um barco sem leme», por Medina Carreira

Na quinta-feira dia 11 de Dezembro, no programa "Negócios da Semana", definiu o quadro negro que é hoje o Futuro de Portugal

Medina Carreira diz que falta de responsabilidade e a estrutura politica conduziu País à actual situação e não existe ninguém a nível politico,neste momento, capaz de inverter a situação.
O país esta excessivamente endividado sendo de primordial importância investir, mas bem e não em obras semelhantes às dos últimos 20 anos que nos conduziram a taxas de crescimento de 1,5%

Não havendo solução com o actual sistema politico é expectável que os portugueses reajam "com muito barulho" derivado do aumento das tensões sociais

O fiscalista Medina Carreira traçou a 19 de Novembro um quadro muito negativo de Portugal, considerando que a actual situação resulta de uma quebra acentuada no crescimento económico, num país em que "ninguém é responsável por nada".


"A democracia em Portugal é uma brincadeira em que ninguém é responsável por nada, não há responsáveis", afirmava Medina Carreira,em Gaia a 19 de Novembro, salientando que "o País apenas é governado com rigor durante um ano ou um ano e meio por legislatura".



(11 de Dezembro de 2008)

«Os partidos políticos não cumprem as leis que eles próprios criam, prometem o que sabem que não cumprirão, sugerem modelos de desenvolvimento sem qualquer fundamento sério, criticam na oposição o que fazem no Governo e desculpam-se neste do desconhecimento daquilo que é indesculpável não conhecer.»

«Portugal é um barco sem leme»




"Quando acabarmos este programa devemos mais 2 milhões"

"O que o Governo anuncia não é para levar a sério"

"Em Portugal tudo fica por 5 ou 6 vezes mais... como a Casa da Música no Porto, a ponte de Coimbra, as obras do Terreiro do Paço..."

"Não é dizer que o investimento público vai salvar-nos da crise... o Barroso disse isso, o Gordon Brown disse isso, o primeiro-ministro disse isso... são três papagaios a dizer a mesma coisa"

"O Estado não pode ser um carrasco fiscal e depois ser um caloteiro em relação aquilo que deve"

"Eu tenho dúvidas sobre tudo, porque nós vivemos da notícia, não vivemos da realidade, em Portugal não se vive da realidade, vive-se de anúncios..."

"Eu não acredito em nada e os portugueses em geral também não acreditam"

"Não me fale da Assembleia... isso é uma provocação... não quero falar, poupe-me a esse espectáculo"


Medina Carreira comenta o OE2009, entrevistado por Mário Crespo
«em 2020 vamos ser o país mais pobre»
«os partidos vivem da clientela e não podem fazer obras de fundo»
«é tudo uma mentira»

"A democracia em Portugal é uma brincadeira em que ninguém é responsável por nada, não há responsáveis", afirmava Medina Carreira,em Gaia a 19 de Novembro, salientando que "o País apenas é governado com rigor durante um ano ou um ano e meio por legislatura".

No restante tempo, segundo o fiscalista, quem vence as eleições começa por tentar corrigir as promessas que fez na campanha eleitoral e, a meio do mandato, "começa a preparar as mentiras para a próxima campanha eleitoral".

"Com esta gente que temos, não podemos ter muitas esperanças (quanto ao futuro)", defendeu, frisando que "as eleições ganham-se com mentiras".

Medina Carreira, que falava aos jornalistas em Gaia à margem de um debate sobre a actual situação do País, defendeu que "a raiz do problema" de Portugal resulta da quebra no crescimento económico.

"Durante 15 anos crescemos seis por cento ao ano, entre 1975 e 1990 crescemos quatro por cento ao ano e de 1990 para cá estamos a crescer 1,4 por cento ao ano. Se não mudarmos de vida, o futuro exige meditação", frisou.

Para o especialista, "não há economia que aguente um Estado social com tudo para todos, desde o berço até ao túmulo", defendendo que esta concepção "está condenada".

O fiscalista também se pronunciou sobre as verbas europeias destinadas a Portugal através do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), desvalorizando a sua importância.

"Antes do QREN já vieram muitos milhões da Europa e veja-se o estado em que o País está", frisou Medina Carreira, que também se manifestou contra a rede ferroviária de alta velocidade e o novo aeroporto de Lisboa.

"São uma tontice, o País não tem dinheiro para isso", afirmou.

O quadro negro traçado por Medina Carreira foi corroborado pelo economista Pedro Arroja, para quem a economia portuguesa "está bloqueada".

"Estamos a crescer menos que toda a União Europeia, vivemos acima das nossas possibilidades, estamos a perder terreno em relação a outros países europeus", frisou.

Para o economista, a solução tem que passar por uma "redução significativa dos impostos que possa atrair as empresas e pôr a economia a trabalhar".

Pedro Arroja considerou que o aeroporto e a alta velocidade "são projectos para encher o olho mas não são prioritários para o País", além de que "só vão complicar as coisas do ponto de vista orçamental.

"Como português, gostaria muito que tivéssemos um novo aeroporto em Lisboa e uma rede ferroviária de alta velocidade mas não me parece que sejam prioritários", afirmou.

Para o economista, a opção do Governo pelo combate ao défice está a "estrangular a economia", defendendo que "não morremos da doença mas podemos morrer da cura".

Medina Carreira e Pedro Arroja foram dois dos intervenientes num debate sobre a situação do País, em que também participou Rui Moreira, presidente da Associação Comercial do Porto. O dirigente socialista Jorge Coelho, cuja presença tinha sido anunciada, faltou.

SIC online...entrevista a Medina Carreira

fonte:
http://idp.somosportugueses.com/site/

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