Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Memórias

Estádio da Luz
Época 1993/94
18ª Jornada
Minuto 35

Com os nervos de quem quer mas não pode, os jogadores das papoilas saltitantes não sabiam o que fazer para levarem de vencida o FC Porto até que Mozer se lembrou de agredir Fernando Couto por trás numa altura do jogo em que a bola estava longe dos dois jogadores, e o jovem central, ingénuo, virou-se e respondeu à letra. Fez mal, porque um dos árbitros assistentes, alertado pelos adeptos das papoilas saltitantes, chamou o árbitro Veiga Trigo que imediatamente expulsou o jogador do FC Porto. Fernando Couto ainda se atirou para o chão mas já não havia nada a fazer.
Na época, as imagens televisivas mostraram Mozer a desviar-se com um sorriso de quem tinha usado meios ilegais para conseguir o que legalmente lhe éra impossível. O mesmo sorriso que Katsouranis tinha quando partiu a perna a Anderson.

O árbitro não era lisboeta, nem sócio do Benfica e nem sequer tinha lugar cativo no Estádio da Luz. Não é o caso de
Pedro Proença que ontem apitou o jogo. Por isso, não tenham dúvidas, as papoilas saltitantes estará sempre em maioria quando as equipas pisarem o relvado da Luz.

Ontem, foi claro e notório que o adepto do clube do orelhas não conseguiu ultrapassar o constrangimento de estar perante cerca de 60000 consócios, optando sempre por apitar para o seu lado. E começou logo nos primeiros minutos em que assinala uma falta e mostra um cartão amarelo a um jogador do Porto, na sua primeira falta e logo no minuto seguinte, Simão sai incólome de uma entrada duríssima sobre Adriano, onde nem falta foi assinalada... depois aconteceram lances em que inventou cantos para os vermelhos e os sonegou a favor do FCP. Deixou que o central do adversário tivesse livre-trânsito para "bater" no Adriano (Aquele André Luiz não faz nada lembrar o Ricardo Carvalho, faz é lembrar o Mozer... bate em tudo o que mexe, e não lhe acontece nada!!). Deixou passar faltas a favor do FCP, e conseguiu arranjar faltinhas para o Simão poder fazer alguma coisa no jogo. Para terminar, quer-me parecer que não quis mostrar o devido cartão ao Simão após agressão ao Fucile, seguramente com medo de confundir a cartolina vermelha, com o cartão de sócio que teria no bolso! Para terminar, o golo do empate é precedido de um empurrão ao Bosingwa, que o retira do lance e de um visível fora-de-jogo do jogador que cabeceia a bola.

Tenho dito!

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