Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Datas com História: 5 de Julho de 1943

Batalha de Kursk

Batalha de Kursk foi uma batalha significante na Frente Este da Segunda Guerra Mundial. Mantém-se como a maior batalha de blindados de todos tempos, e inclui o maior custo de perdas aéreas num só dia na história da guerra. Embora os Alemães tivessem planeado e iniciado uma ofensiva, a defesa Soviética conseguiu com sucesso lançar uma contra-ofensiva e parar as suas ambições.

Às 5:30, os tanques germânicos, apoiados por infantaria motorizada, partiram contra as posições da Frente Central, em particular contra o 13º, o 48º e o 70º Exércitos, introduzindo numa frente de 45Km cinco divisões de infantaria (6ª, 78ª, 86ª, 216ª e 292ª) e três divisões de tanques (9ª, 18ª e 20ª). Este ataque era, entretanto, destinado apenas a desviar a atenção de Rokossovsky do golpe principal, a ser vibrado pelo 9º Exército. OS primeiros ataques alemães foram montados por dois grupos de tanques, tendo cada um deles de 30 a 50 carros, com apoio de infantaria, sendo recebidos por forte barragem de artilharia, a curta distância, retornando ao ponto de partida.



Às 07:30, outro ataque foi dirigido contra o flanco esquerdo do 13º Exército. Neste, o bombardeio de artilharia durou uma hora, e às 08:30 a principal força de infantaria alemã, com tanques Tigre e canhões autopropulsados Ferdinando, lançou-se contra a 15ª e 81ª Divisões de Fuzileiros do 13º Exército, seguida de centenas de tanques médios Pzkw IV, com infantaria deslocada em transporte blindado de pessoal. Em apoio das duas divisões, o 16º Exército Aéreo manteve-se em incessante actividade.

Apesar das enormes perdas provocadas por minas, que destruíram cerca de 100 tanques e canhões, e pelo engenhoso sistema soviético, que conduzia os blindados a corredores sob a área de cobertura de seus canhões antitanque, os alemães perseveraram neste ataque, de modo que, pelo final do dia, a 15ª e a 81ª Divisões tinham sido obrigadas a abandonar sua primeira linha defensiva e a tomar posições na segunda linha, situada a 5Km atrás.

No sector ocupado pela 132ª e pela 280ª Divisões do 70º Exército, num ataque secundário, feito na direcção de Gnilets, os alemães conseguiram avançar 5Km no primeiro dia. Na junção do 13º com o 48º Exércitos, os alemães atacaram numa tentativa de penetrar até Maloarkhangelsh, mas embora conseguissem de início varar a zona defensiva avançada, foram repelidos para suas linhas de apoio por vigorosos contra-ataques.

Somente à tarde de 5 de julho é que os blindados alemães foram lançados em grandes números ao combate e, ao anoitecer, haviam entrado em combate com todos os efectivos das defesas soviéticas. Horas depois, a força de assalto alemã estava em grande parte enredada no primeiro cinturão defensivo. À excepção de alguns grupos isolados de Tigres, os tanques alemães encontravam-se presos na principal zona defensiva, sem qualquer infantaria a protegê-los. Durante a noite, grupos de Panzergrenadier abriram caminho pelo campo de batalha, na tentativa de se juntarem aos Panzers isolados, sofrendo contato com patrulhas soviéticas a todo o tempo. Ao amanhecer de 6 de julho, a infantaria alemã conseguira, a altíssimo custo, tomar boa parte do primeiro cinturão defensivo.

Já se percebera que os canhões do segundo cinturão haviam avançado sobre o terreno agora ocupado pelas tropas de assalto alemãs e, para substituir os canhões perdidos no primeiro cinturão, muitos tanques tinham sido trazidos para a frente e estacionados com o casco afundado no terreno, de modo que, quando os alemães reiniciaram o ataque, verificaram que a oposição era tão forte quanto no dia anterior. No norte Model reiniciara o ataque contra o 13º Exército, mas ao anoitecer de 6 de julho ele conseguira penetrar apenas 10Km no máximo, perdendo no processo mais de 25.000 homens entre mortos e feridos e cerca de 200 tanques e canhões autopropulsados. Além disso, o XLVII Corpo Panzer, que, à sua direita havia feito o maior avanço, encontrava-se detido diante de uma série de pequenas colinas ao norte de Olkhovatka. Para o êxito da ofensiva de Model, era essencial que o XXIII Corpo de Exércitos, à sua esquerda, penetrasse profundamente as defesa soviéticas em torno de Maloarkhangelsk, a fim de proteger as forças blindadas do ataque das reservas operacionais de Rokossovsky vindas do leste. Entretanto, o XXIII Corpo de Exércitos progredia muito pouco, diante das três divisões da ala direita do 13º Exército, e o reconhecimento aéreo comunicava poderosas colunas soviéticas deslocando-se para oeste.

Model preocupara-se em evitar por em risco a maior parte de sua força blindada na primeira leva - na verdade lançara apenas uma divisão Panzer, a 20ª em combate - mantendo o restante, seis divisões Panzer e Panzergrenadier, com várias formações de canhões de assalto, de prontidão para explorar qualquer brecha aberta pela infantaria.

Mais no
Wikipedia e aqui.

Detalhes da batalha
aqui.

1 comentários:

já agora, leiam o livro dedicado ao ditador ESTALINE e lá também poderão saber algo mais sobre esta batalha e toda a 2ª guerra.