O "maior e melhor multiusos do Norte", palavras de Valentim Loureiro, presidente da Câmara, abriu, ontem, as portas em Gondomar. Cerca de três mil pessoas, contas da vereação, assistiram à cerimónia de inauguração da obra, projectada pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira. O bispo auxiliar do Porto, António Taipa, benzeu o recinto, escolhido pela UEFA para a fase final do Europeu de Futsal 2007.
Piso cedo experimentado pelas crianças. "Vim de propósito por causa dele", contou a avó de Milton Cristiano, que, apesar do segundo nome de futebolista, trouxe a bola de básquete. "Tem um toledo pela bola", acrescentou Jerónima Neves, avó de mais três netos e mão de quatro filhos, três no desemprego, sobrevivendo à custa de biscates entre Portugal e Espanha.
Um retrato ao lado do qual passava o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que descerrou a placa evocativa ainda antes da visita guiada aos 9483 metros quadrados de área coberta do edifício. Obra acabadinha de fazer, que deixou marcas de pó nos fatos da comitiva, seguida ao longe pelo povo, aos magotes. "Esperava mais gente para ver uma obra desta envergadura, ainda por cima do Siza", disse Natália Cruz. "Ainda por cima, em dia de feira..." Apesar disso, ou talvez por isso, porque muitos terão preferido as pechinchas na feira de Gondomar, apesar do bodo que a Câmara ofereceu no fim da inauguração.
À chegada do ministro, Paulo Gonçalves tentou fazer chegar uma queixa, em forma de cartazes, a Valentim Loureiro. Foi retirado do local numa cooperação espontânea entre a Polícia Municipal e dois elementos do corpo de intervenção da PSP. "Paguei as rendas em atraso, mas não tenho água e luz que me prometeram", disse o manifestante, que dividiu as opiniões. "Somos livres, vivemos num país livre", disse, preferindo o anonimato, um gondomarense em defesa do direito de Paulo Gonçalves a manifestar-se. "Não é aqui o local. Há que ter respeito pelo acto", contrapôs Afonso Santos, já Valentim Loureiro e Teixeira dos Santos tinham completado a guarda de honra às corporações de bombeiros do concelho.
"Queria conhecer a obra, por isso, vim logo no primeiro dia", disse Mateus Rosa, de 83 anos. Braço dado com a esposa, Maria Alice, como há 63 anos, este empresário do ouro foi ao multiusos, também, para assistir à inauguração da "Ourindústria", patente até domingo.
(via JN)
Piso cedo experimentado pelas crianças. "Vim de propósito por causa dele", contou a avó de Milton Cristiano, que, apesar do segundo nome de futebolista, trouxe a bola de básquete. "Tem um toledo pela bola", acrescentou Jerónima Neves, avó de mais três netos e mão de quatro filhos, três no desemprego, sobrevivendo à custa de biscates entre Portugal e Espanha.
Um retrato ao lado do qual passava o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, que descerrou a placa evocativa ainda antes da visita guiada aos 9483 metros quadrados de área coberta do edifício. Obra acabadinha de fazer, que deixou marcas de pó nos fatos da comitiva, seguida ao longe pelo povo, aos magotes. "Esperava mais gente para ver uma obra desta envergadura, ainda por cima do Siza", disse Natália Cruz. "Ainda por cima, em dia de feira..." Apesar disso, ou talvez por isso, porque muitos terão preferido as pechinchas na feira de Gondomar, apesar do bodo que a Câmara ofereceu no fim da inauguração.
À chegada do ministro, Paulo Gonçalves tentou fazer chegar uma queixa, em forma de cartazes, a Valentim Loureiro. Foi retirado do local numa cooperação espontânea entre a Polícia Municipal e dois elementos do corpo de intervenção da PSP. "Paguei as rendas em atraso, mas não tenho água e luz que me prometeram", disse o manifestante, que dividiu as opiniões. "Somos livres, vivemos num país livre", disse, preferindo o anonimato, um gondomarense em defesa do direito de Paulo Gonçalves a manifestar-se. "Não é aqui o local. Há que ter respeito pelo acto", contrapôs Afonso Santos, já Valentim Loureiro e Teixeira dos Santos tinham completado a guarda de honra às corporações de bombeiros do concelho.
"Queria conhecer a obra, por isso, vim logo no primeiro dia", disse Mateus Rosa, de 83 anos. Braço dado com a esposa, Maria Alice, como há 63 anos, este empresário do ouro foi ao multiusos, também, para assistir à inauguração da "Ourindústria", patente até domingo.
(via JN)
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