Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Cósmico, por Jorge Maia

A expulsão de Mariano González no jogo com a Académica de Coimbra, a primeira expulsão de um jogador do FC Porto no campeonato, não roubou aos bicampeões nacionais o título de equipa mais disciplinada da prova. Os portistas viram 40 amarelos até ao momento. Apenas o Guimarães, com 39, tem um registo melhor nesse capítulo, mas em contrapartida os vimaranenses já foram expulsos com vermelhos directos duas vezes, e por acumulação de amarelos uma vez.

Até por isso, por ser a equipa mais disciplinada do campeonato, causa alguma estranheza o facto de o primeiro jogador do FC Porto expulso esta temporada ser castigado com dois jogos de suspensão.

Afinal, não faltam exemplos recentes de outras expulsões punidas de forma menos severa e até de cotoveladas que passaram completamente impunes perante o crivo da Comissão Disciplinar da Liga. Claro que a CD se pode justificar com os relatórios das equipas de arbitragem, o que nos leva a concluir que Cosme Machado terá descrito o lance que envolveu Mariano e Paulo Sérgio como agressão, ou tentativa de agressão, ignorando, tal como já tinha feito no relvado, o contacto, com o cotovelo, do jogador da Académica com o argentino.

Uma descrição que até seria aceitável se Cosme Machado não tivesse, no mesmo jogo, limitado a punição de uma entrada violenta de Lito sobre Lucho González, uma daquelas entradas que colocam em causa a integridade física do adversário, à amostragem de um inofensivo cartão amarelo, demonstrando uma inaceitável flutuação no seu famoso rigor disciplinar. O problema destas flutuações é que acabam sempre por prejudicar alguém.

Desta vez, calhou a Mariano.

in O JOGO