Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Datas com História: 12 de Março de 1938

Hitler inicia a sua campanha expansionista com a Anschluss (anexação) da Áustria.

Para justificar suas pretensões expansionistas, Hitler insistia em repetir que os alemães precisavam conquistar um "espaço vital", expandindo seu território. Concretizando essas intenções, em 07 de Março de 1936, a Alemanha começou a mostrar suas garras ocupando a Renânia (região situada entre a França e a Alemanha) que, por determinação do Tratado de Versalhes, deveria permanecer desmilitarizada. Essa atitude da Alemanha colocava em risco a segurança dos franceses. Apesar disso, a França nada fez para impedi-la. A Inglaterra, por sua vez, também não se manifestou. Essas omissões alimentaram a escalada do imperialismo alemão.

O próximo passo da Alemanha nazista foi juntar-se à Itália fascista e intervir na Guerra Civil Espanhola em favor das forças do general Franco. Essa guerra serviu para os nazi-fascista testarem suas armas, equipamentos tropas e estratégias. Logo em seguida, Hitler aliou-se formalmente a Mussolini, dando origem ao Eixo Roma-Berlin. Posteriormente, com a entrada do Japão nessa aliança, formou-se o Eixo Roma-Berlin-Tóquio. Hitler realizou a anschluss, ou seja, a anexação da Áustria à Alemanha, em Março de 1938. Para isso, os alemães contaram com o total apoio dos nazistas austríacos. Em seguida, o Fuhrer passou a exigir também os Sudetas, região da Checoslováquia onde viviam aproximadamente 3 milhões de alemães. A justificativa para tal exigência era que o governo checo "perseguia" a minoria germânica que vivia sob seu domínio. O governo checo, no entanto, decidiu resistir aos alemães. Para isso imobilizou suas tropas e pediu auxílio a França.

Quando a guerra parecia inevitável, as potências europeias concordaram em resolver a questão por meio de uma conferência.

A Conferência de Munique

Assim, em Setembro de 1938, Hitler, Mussolini, Chamberlain (Inglaterra) e Deladier (França) reuniram-se na Conferência de Munique e assinaram um acordo que obrigava a chescolováquia a ceder os Sudetas para a Alemanha. Ao cederem uma vez mais às exigências de Hitler, a França e a Inglaterra contribuíram tanto quanto os nazi-fascistas para o fim da paz mundial. Abandonada à sua própria sorte, a checoslováquia viu-se invadida pelos alemães, que inicialmente ocuparam os Sudetas e, e m Março de 1939, tomaram o resto do país. Essa intervenção desrespeitou o que havia sido acertado na Conferência de Munique, afrontando seriamente a França e a Inglaterra. Os dois países finalmente decidiram oferecer-se para ajudar qualquer nação cuja integridade viesse a ser ameaçada.

Como se nada tivesse ocorrido, Hitler escolheu a Polónia para ser sua próxima vítima. Passou a reivindicar a anexação do chamado "corredor polaco", uma estreita faixa territorial que permitia à Polónia uma saída para o mar. Essa nova investida alemã não deixava mais nenhuma dúvida de que o mundo caminhava a passos largos para uma nova guerra. Diante disso, as grandes potências começaram a se proteger. A União Soviética, que tinha sido desprezada pela França e pela Inglaterra, decidiu aproximar-se da Alemanha. Esta, por sua vez, viu vantagem nessa aproximação, pois em caso de guerra não precisaria ter de lutar em duas frentes.

Assim, em Agosto de 1939, a Alemanha de Hitler e a União Soviética de Estaline firmaram entre si um pacto de não guerra, que estabelecia, secretamente, a partilha do território polaco entre as duas nações. Com o sinal verde dado por Estaline, Hitler sentiu-se à vontade para agir. Em 1º de Setembro de 1939, invadiu a Polónia e por meio de uma ataque rápido e violentíssimo, liquidou-a em pouco mais de três semanas. Dois dias depois da invasão, Inglaterra e França declararam guerra à Alemanha. Era o começo da Segunda Guerra Mundial, que terminaria seis anos depois.