Bogotá diz que Chávez deu 300 milhões de dólares às FARC
Documentos encontrados no computador do número dois da guerrilha revelam ligações aos governos de Equador e Venezuela
O clima de tensão instalado entre Colômbia, Equador e Venezuela levou a Organização dos Estados Americanos a convocar para hoje uma reunião de emergência. E agudizou-se ainda mais com Bogotá a acusar os líderes venezuelano e equatoriano (ambos de inspiração "bolivariana) de manterem ligações com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
in Público, Secção Mundo
Comentário: O exército colombiano conseguiu matar um dos líderes da organização narco-terrorista FARC. Foi um dos mais duros golpes sofridos por esta organização nos últimos anos, e naturalmente uma vitória do Governo de Bogotá. No entanto, este ataque foi perpetrado já no lado de lá da fronteira com o Equador, numa zona inóspita onde Raúl Reyes se escondia. Criou-se, assim, uma relativa tensão entre o Equador e a Colômbia, que não era muito grave até surgir Hugo Chávez.
O líder venezuelano, à sua maneira, incendiou o problema, e enviou 10 batalhões do seu exército para a fronteira do Equador/Colômbia. Além de estar a financiar esta organização narco-terrorista, e depois do execrável "minuto de silêncio" que fez em honra do terrorista agora morto (ao mesmo tempo que chamava "criminoso" e "terrorista" ao líder democraticamente eleito da Colômbia, Álvaro Uribe), provoca um aumento de tensão tal que pode redundar num conflito armado. Felizmente que, por ora, a Colômbia decidiu actuar com calma e não deslocou tropas para a fronteira.
Percebe-se a agitação de Chávez. E percebe-se também agora porque é que ele tem gasto tanto dinheiro em armas e noutro equipamento militar com o dinheiro do petróleo (enquanto os seus compatriotas lutam pela sobrevivência). Depois de perder o referendo de Dezembro e ao ver a sua popularidade diminuir acentuadamente, resolve utilizar um velho truque dos ditadores em decadência: arranja um conflito externo que una a população à volta do seu líder. Esperemos, por isso, que a Colômbia mantenha a calma, que o líder do Equador não se deixa cair nas cantigas perigosas do seu "revolucionário" amigo e que as tropas venezuelanos voltem para o seu país.
in Público, Secção Mundo
Comentário: O exército colombiano conseguiu matar um dos líderes da organização narco-terrorista FARC. Foi um dos mais duros golpes sofridos por esta organização nos últimos anos, e naturalmente uma vitória do Governo de Bogotá. No entanto, este ataque foi perpetrado já no lado de lá da fronteira com o Equador, numa zona inóspita onde Raúl Reyes se escondia. Criou-se, assim, uma relativa tensão entre o Equador e a Colômbia, que não era muito grave até surgir Hugo Chávez.
O líder venezuelano, à sua maneira, incendiou o problema, e enviou 10 batalhões do seu exército para a fronteira do Equador/Colômbia. Além de estar a financiar esta organização narco-terrorista, e depois do execrável "minuto de silêncio" que fez em honra do terrorista agora morto (ao mesmo tempo que chamava "criminoso" e "terrorista" ao líder democraticamente eleito da Colômbia, Álvaro Uribe), provoca um aumento de tensão tal que pode redundar num conflito armado. Felizmente que, por ora, a Colômbia decidiu actuar com calma e não deslocou tropas para a fronteira.
Percebe-se a agitação de Chávez. E percebe-se também agora porque é que ele tem gasto tanto dinheiro em armas e noutro equipamento militar com o dinheiro do petróleo (enquanto os seus compatriotas lutam pela sobrevivência). Depois de perder o referendo de Dezembro e ao ver a sua popularidade diminuir acentuadamente, resolve utilizar um velho truque dos ditadores em decadência: arranja um conflito externo que una a população à volta do seu líder. Esperemos, por isso, que a Colômbia mantenha a calma, que o líder do Equador não se deixa cair nas cantigas perigosas do seu "revolucionário" amigo e que as tropas venezuelanos voltem para o seu país.