Nunca no teu olhar o meu repousa;
Nunca te posso ver, e todavia,
Eu não vejo outra cousa!
(João de Deus)
O ano novo chega
como se se abrisse ilusória cortina.
O destino, qual onda do mar,
já se quer outro,
refazendo-se em torno da pedra.
em meio ao tormento do amor só,
esperam os aflitos
que o novo ano seja um vento,
ser o vento...
esperam os benditos que ainda amam.
para quem vive encarcerado na solidão,
mesmo a ira das palavras
é alento, nesga de sol,
ano novo no carnaval.
(Quase fenda de semear, o novo ano.
e já está a passar)
...asa de voar.
Nunca te posso ver, e todavia,
Eu não vejo outra cousa!
(João de Deus)
O ano novo chega
como se se abrisse ilusória cortina.
O destino, qual onda do mar,
já se quer outro,
refazendo-se em torno da pedra.
em meio ao tormento do amor só,
esperam os aflitos
que o novo ano seja um vento,
ser o vento...
esperam os benditos que ainda amam.
para quem vive encarcerado na solidão,
mesmo a ira das palavras
é alento, nesga de sol,
ano novo no carnaval.
(Quase fenda de semear, o novo ano.
e já está a passar)
...asa de voar.
Imagem: Francisco Huete Martos