Andam aí uns fulanos a gritar hossanas à poupança do Estado resultante da Reforma da Administração. Claro que os bacanos em questão, ou estão a soldo do governo de lisboa, ou são centralistas com laivos colonialistas.
Todos, sem excepção, já perceberam que acabar com Juntas de Freguesia, muitas vezes o que resta da ligação do povo ao poder, não poupa dinheiro ao estado, aumenta a burocracia e, principalmente, continua na senda de um maior centralismo que o novo governo de lisboa está a impor a todo o Portugal. A pergunta que se impõe, e ninguém ainda o fez, é: Pode lisboa, por decreto, acabar com orgãos de soberania eleitos por sufrágio universal?
Não só não vemos fusões ou extinções de organismos públicos, curiosamente todos com sede na capital colonial, como não assistimos a despedimentos na função pública (parece que são portugueses de primeira a quem a medida está vedada), todavia, temos verificado um reforço do poder colonial da capital, com o desvio para lisboa de alguns serviços públicos antes dispersos pelo país. Estamos a voltar, e em força, aos primórdios do Estado Novo.
O medo ainda impera, por isso a revolução poderá demorar mas, quando ocorrer, o país Portugal deixará de ser tal como o conhecemos hoje... E lisboa perderá definitivamente aquela altivez e a atitude colonialista sobre o país!
0 comentários:
Enviar um comentário