Quase que aposto: amanhã (hoje) a greve vai ter uma forte presença a sul, mais concretamente na capital. Pudera, sempre foi assim. A função pública, aquela gentinha dos ministérios, dos gabinetes, das fundações, das parcerias público-privadas, dos institutos, e de outros organismos pagos com os nossos impostos, o povão centralista que, faça o que fizer não é despedido, vai aproveitar e ficar a dormir mais umas quantas horas. No dia seguinte regressam ao trabalho (eu sei que é um bocado forte a expressão trabalho quando falamos de funcionalismo público) e continuam a sua vidinha. Milhões terão sido deitados à rua, mas os impostos dos privados sempre pagam a coisa. Como sempre foi. No resto do país, no Norte exportador, no Norte laborioso, no Norte sacrificado, no Norte discriminado, muitos também farão greve, mas muitos mais irão como sempre, faça chuva, faça sol, trabalhar. A pé e pelos seus meios... O posto de trabalho estará em causa. Como sempre. Paragem = improdutividade. Paragem = prejuízo. Paragem = quebra de produção. Tudo isso junto = desemprego. Desemprego é coisa, que como se sabe, não assusta aqueles funcionários mangas de alpaca de lisboa. O "guito", com mais ou menos cortes está garantidinho (e mais cedo que para os demais). Eles que até ganham em média mais de 450 euros que os "outros" portugueses, vão continuar a passear-se como o bacano sindicalista-burgês abaixo. Um centralista, portanto.
obs.: Eu tenho que trabalhar. Por convicção, por razão e por ódio a estas acções sindicalistas-vermelhas. Estou cansado de contribuir para os miseráveis "lá de baixo", que muito reclamam mas que são sempre os mesmos a votar rosa/laranja/vermelho. O que é preciso é mudar de paradigma. Continuar com os mesmos políticos, com as mesmas políticas, com os mesmos rostos, com a mesma pouca vergonha é que deveria merecer uma greve. Mas os tugas não aprendem, não é?!
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