Em Maio de 2010, era evidente a necessidade de se adiarem as obras faraónicas e dar apenas atenção às que estavam já adjudicadas. Nessa altura, um dos maiores coveiros da pátria, Sócrates, andava a contratualizar à pressa a obra relativa ao TGV. Ou seja, na eminência de falta de financiamento, adjudicaram "à bruta" uma empreitada sabendo-se que o sucesso de verbas e conclusão da mesma seria praticamente nulo.
Ontem soubemos que o Tribunal de Contas chumbou (naturalmente) o contrato de adjudicação do TGV.
Da mesma forma soubenos que a Soares da Costa reclama 264 milhões de euros por obra já feita.
Seria, pois, de todo o interesse que o contrato assinado à pressa fosse tornado público, designadamente as cláusulas de penalização por incumprimento. Um assunto que deveria merecer a atenção do Parlamento, do Tribunal de Contas e da Procuradoria.
Como podem perceber, está configurada uma enorma trapaça (mais uma) entre alguns membros do anterior governo socialista e alguns empresários da construção civil e pela qual são os contribuintes que vão ser uma vez mais penalizados. E não vai ninguém preso?
0 comentários:
Enviar um comentário