Uma mulher de 27 anos morreu, na madrugada de quarta-feira, na sala de espera da urgência do Hospital de Guimarães. À espera do diagnóstico e sob vigilância, sofreu ataque súbito e deixa órfã de oito anos.
Terça-feira foi um dia aziago que terminou da pior forma para Anabela Codeço Alves, jovem que vivia no Lugar da Mota, freguesia de Fervença, Celorico de Basto. Às 8.20 horas, foi por meios próprios aos Bombeiros de Celorico de Basto com dores no peito que se estendiam ao pescoço. Dali, seguiu por ambulância até ao Centro de Saúde local, onde foi assistida e teve alta. Mas, pelas 18.47 horas, já com grande dificuldade em falar, pediu ajuda a um bombeiro que conhecia. Foi transportada para o Hospital de Guimarães. Deu ali entrada cerca das 20 horas, tendo sido alvo de triagem, recebendo a pulseira amarela, indicadora de média gravidade. Pelas 23.45, sabe o JN, um médico da urgência daquela unidade hospitalar avisou o motorista da ambulância de que, "provavelmente, não seria nada de grave, mas que ainda ia demorar porque ia fazer análises e outros exames" pelo que a ambulância podia ir embora.
in JN
Para além de alguma negligência, este é um dos resultados dos cortes protagonizados pelo governo de lisboa! O Ministro da Saúde, primeiro e todo o governo depois, devem ser levados à justiça por assassínios como este! Fazer poupanças à custa da saúde das pessoas é crime!
1 comentários:
Seria importante que organizações que estão no terreno fizessem a contabilidade das pessoas que vão morrendo por falta de assistências várias. Desde o frio e a fome à falta de assistência médica e medicamentosa e velhos empilhados em lares sem condições onde, inclusivamente, o ministério da caridadezinha proibiu a ASAE de inspeccionar as cozinhas.Porquê? -Não é difícil adivinhar!
Sabendo-se que há pró-governantes
que defendem publicamente, sem qualquer vergonha na cara, que os velhos com mais de 70 anos já não justificam os gastos do SNS. (p.e: os hemodialisados)será interessante que num futuro próxima haja um balanço social dessas situações, de forma a poder chamar à pedra os responsáveis por esses crimes sociais, se entretanto não tiverem emigrado para o Canadá, para Bruxelas ou para Cabo Verde ou Angola.
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