A Metro do Porto transportou, em 2011, 55,7 milhões de passageiros, registando uma subida de 4,1% face à procura do ano anterior e contrariando o cenário de quebra geral no setor. As Contas da empresa foram aprovadas hoje, quinta-feira, em Assembleia Geral. A nomeação de novos órgãos sociais foi adiada.
No documento, verifica-se que apesar das receitas de bilheteira já cobrirem 88,7% dos custos diretos da operação, a Metro registou um prejuízo de 397 milhões de euros (mais 45 milhões do que em 2010). Valores que dizem respeito ao pagamento dos empréstimos contraídos para a construção das linhas. A primeira fase da rede, atualmente em operação, foi construída com escassos apoios estatais e a fundo perdido.
Na mensagem inicial do Relatório e Contas, o presidente do Conselho de Administração reitera o sentimento de "frustração da espectativa" face à suspensão, pelo Governo, da segunda fase da rede. Ricardo Fonseca recorda que a expansão da rede - linha de S. Mamede, linha do Campo Alegre, linha até Valbom (Gondomar) e prolongamento da Linha Amarela até Vila d'Este - tem um projeto consolidado e acordado com as autarquias.
Ciente de que a gestão dos transportes públicos na região vai mudar - Metro e STCP vão ser fundidas - Ricardo Fonseca refere que o know-how da empresa não deve ser perdido.
Fonte: Jornal de Notícias
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