Ha exatamente 115 anos, Mathieu Dreyfus descobre que seu irmão o Capitão Albert Dreyfus era inocente e na verdade, vitima de antissemitismo. Este acontecimento mudaria o curso da historia judaica no ultimo seculo!
Em 1894, o capitão Alfred Dreyfus do exército francês é acusado de espionagem por um tribunal militar francês, condenado à prisão perpétua e enviado para Du Diable Ile na Guiana Francesa. A única prova contra ele é um pedaço de papel manuscrito dirigido ao Major Max von Schwartzkoppen adido-militar alemão em Paris, encontrado em uma lata de lixo e cuja letra apenas se assemelhava a de Dreyfus. Durante a audiência pública, a multidão, incitada pela imprensa anti-semita, assediava Dreyfus com gritos e insultos.
O Caso Dreyfus dividiu a sociedade francesa. Por um lado o governo de direita, o exército nacionalista, a Igreja Católica e os partidos conservadores, juntaram forças no lado anti-Dreyfus (com grandes recursos anti-semitas), no outro lado a força progressiva republicana, socialista e anticlerical - liderados por Emile Zola e Jean Jaurès, entre outros - endossaram a luta pelos direitos humanos na República.
Em 1896, descobrem evidências implicando que Ferdinand Walsin Esterhazy era o autor detal espionagem. Apesar de uma tentativa militar para suprimir a evidência, Esterhazy é julgado, em 1898, embora o tribunal militar o absolva em um julgamento que dura apenas alguns minutos. Émile Zola, em seguida, escreve uma carta aberta J'accuse, acusando os juízes de cumplicidade. Zola é condenado a prisão por difamação, mas foge para a Inglaterra. Naquele mesmo ano se torna público que grande parte das provas contra Dreyfus foram forjadas pelo coronel Henry. Após o suicídio do último, e Esterhazy fugir para a Inglaterra, a condenação de Dreyfus torna-se insustentável. O caso foi reaberto em 1899, mas o orgulho do tribunal militar o impede de aceitar a realidade, e novamente consideram Dreyfus culpado e condenado desta vez a 10 anos de prisão. Mas então a situação política francesa muda, e o presidente Émile Loubet é obrigado a conceder o perdão. Em 1906, o Tribunal de Justiça exonera Dreyfus, e em 1930 a sua inocência foi finalmente confirmada por documentos publicados de Schwartzkoppen.
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