António Pereira, Peter Godman, Sebastião Feyo de Azevedo e Xose Rosales Sequeiros foram os quatro candidatos aprovados para a eleição a reitor da Universidade do Porto (UP) pela Comissão Eleitoral para o mandato 2018-2022.
A Comissão Eleitoral do Processo de Eleição do Reitor para o mandato 2018-20 reuniu a fim de apreciar a admissão ou rejeição das candidaturas e depois de examinados os processos de candidatura “deliberou por unanimidade” admitir os candidatos António Manuel de Sousa Pereira, Peter Godman, Sebastião Cabral Feyo de Azevedo e Xose Rosales Sequeiros”, lê-se na acta da reunião realizada esta segunda-feira.
Foi ainda concedido o prazo de 48 horas, até às 18h00 desta próxima quarta-feira para dois outros candidatos – Allen G. P. Ross e Said Irandoust – regularizarem documentação em falta, refere o mesmo documento.
Entre os candidatos admitidos estão o atual reitor, Sebastião Feyo de Azevedo, que exerce a função desde 2014 e que se candidata a um segundo e último mandato, pois há limitação legal de dois mandatos e António Sousa Pereira, diretor do ICBAS – Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (segunda Faculdade de Medicina da Universidade do Porto), desde 2003.
Xose Rosales Sequeiros, um catalão que está a leccionar no Cazaquistão, e Peter Godman, um britânico a dar aulas em Itália, foram os outros dois candidatos aceites.
A análise das candidaturas e comunicação aos candidatos decorre até 25 de Março. A publicação das candidaturas definitivas será feita até ao dia 11 de Abril, estando marcada a audição dos candidatos para o dia 24 desse mesmo mês.
A eleição do reitor decorrerá no dia 27 de Abril.
A Universidade do Porto conta este ano lectivo com cerca de 30 mil estudantes, dos quais mais de 4000 são estrangeiros. Actualmente, a instituição conta com 14 faculdades, dispersas por três polos.
Desde a sua criação que a Universidade do Porto teve 18 reitores, todos homens, tendo sido Francisco Gomes Teixeira o primeiro a ocupar este cargo de governação (1911-1917).
Na história dos reitores da U.Porto, Amândio Tavares foi quem ocupou o cargo por mais tempo (1945-1961), seguindo-se Alberto Amaral (1985-1998).
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