Kosta de Alhabaite

Nortenho, do Condado Portucalense

Se em 1628 os Portuenses foram os primeiros a revoltar-se contra o domínio dos Filipes, está na hora de nos levantarmos de novo, agora contra a corrupçao, o centralismo e colonialismo lisboeta!

Justiça vs justiça ‘à la Ricardo Costa’

Fernando Madureira, líder da claque portista Super Dragões, na sequência de acontecimentos infelizes ocorridos no Dragão Caixa em abril do ano passado, foi castigado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude com uma multa de 2600 euros e uma sanção de interdição de acesso a recintos desportivos durante seis meses. O Tribunal de Pequena Instância Criminal do Porto, contudo, considerou como não provado que Fernando Madureira tenha praticado a suposta ação que havia justificado aquela decisão, e anulou-a. Uma vez mais, teve de ser a justiça civil, que se rege por princípios como o primado da lei, a corrigir os atos da justiça ‘à la Ricardo Costa’, que se rege por princípios como a perseguição ao FC Porto e às figuras a ele directa ou indirectamente associadas. A decisão que ontem foi conhecida mancha irremediavelmente a imagem e a credibilidade do IPDJ (e da sua direcção, pois claro), que castigou Fernando Madureira sumariamente, sem provas e sem lhe dar a oportunidade de se defender. Entretanto, noutros campos, grupos ilegais de adeptos de outro clube cantam coisas pornográficas – "o very-light é que o fodeu"(numa alusão triste a um adepto assassinado), "deixa-a morrer" (dirigindo-se a uma atleta adversária gravemente lesionada) –, mas o IPDJ nunca os ouve, nunca os censura, nunca os castiga. É mesmo esse um dos princípios básicos da justiça ‘à la Ricardo Costa’: não toca a todos.
(in Dragões Diário de 20 de Março de 2018)

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